Loucos são poucos, ou não. Todos tem dentro de sim um pouco de loucura. Obviamente, não aquela loucura de matar no segundo seguinte, mas aquela que ao expressadas, demonstram alegria pura, com risadas naturais e gostosas de se ouvir, às vezes, risadas que nos contagiam, mesmo sem ter algum motivo. Além do riso ser um bom remédio, segundo cientistas, com ele nós esquecemos de problemas, nem que sejam por míseros segundos. Já fiquei rindo com minha amiga, que ao viajarmos de ônibus, depois de já ter dado boa noite, do nada, resolvo perguntar se ela queria o dinheiro que lhe devia naquele momento ou não. Ela fez uma pausa, olhou para mim, e começamos a rir, sem ter sequer um motivo. Isso, era já quando as luzes estavam apagadas e todos dormiam. Ficamos por um bom tempo.
     É muito bom rir, seja sozinho ou com alguém, seja sem motivo ou por um bom motivo, sem debochar ou tiranizar algo ou alguém. Rimos também por "fofices", a todos os momentos (isso é uma loucura típica de algumas pessoas que conheço). Deveríamos estar suscetíveis ao riso a todos os momentos, talvez sair um pouco da realidade autoritária e cheia de pressão para viver melhor cada tempinho da nossa vida que, infelizmente, não volta mais. CARPE DIEM.
     Ao escrever isso, um assunto aleatório, ocorreu uma que tem tudo a ver: às 8:20 da manhã, em plena manhã de quarta-feira, tipicamente conhecido pelos BJotas com o dia de provas, um menino, muito parecido com o "Raj" de "The Big Bang Theory", que além de ter chegado atrasado, ao entregar seu gabarito ao professor aplicador de provas, levanta-se, pega sua mochila e sai da sala, sem dizer nada. Todos já sabiam que a saída apenas seria autorizada às 8:30, até porque estava escrito no quadro negro, com caracteres destacados, mas mesmo assim, ele saiu. Claro, achei que ele era um louco, até por nunca tê-lo visto, mas ao juntar este texto com o fato, foi a primeira e única coisa que pensei. Como qualquer outra coisa no mundo, existe o lado bom e o lado ruim, mas saiba aproveitar o bom, sem exageros, e aprecie sempre o bom senso.


2 Comentários