• Um dia, bem tranquilo, de noite, ainda de férias, ligo a televisão na NHK, canal japonês. Estava passando uma reportagem sobre uma mulher norte-americana que, juntamente com a sua irmã, fazia cookies deliciosos. Só que o que me surpreendeu não foi isso. Foi que a entrevistada falava em japonês fluente e perfeito, uma coisa que nem eu falo, e isso que eu sou japonesa... Nunca esperei que uma nativa dos United States tivesse interesse em falar nihongo...
  • Esse dia foi engraçado: um amigo, L., devia R$10,00 para outro amigo, C.. Só que, na hora de pagar a dívida, o L. pagou o valor que devia com duas notas de R$2,00 e o resto tudo de moedas, e ainda teve a "cara-de-pau" de dizer que foi na panificadora só para trocar uma nota de R$10,00 por moedas. Neste momento, C. e eu ficamos olhando pra ele e dissemos "você não fez isso...". Mas pelo menos, ele quitou a dívida e não deixou de pagar, como, infelizmente, muitas pessoas fazem. Isso é uma coisa que eu nunca faria...

  • Outra coisa que nunca viria em minha pequena mente a fazer seria prender a mochila com "travas de bicicleta" na carteira. O dono da "maravilhosa" ideia foi o V. e o felizardo foi o H.. Mas, o problema era que essa trava não tinha chave: o esperto alegava que não precisava de chave para abrir, apenas um clip. E não é que ele conseguiu? Mas imagina se ele não conseguisse... Mas acredito que isso que é afinidade de nome, pois ambos são homônimos. 

  • Presenciei também um momento em que um pequeno garoto, de uns 5 ou 6 anos, sentado em minha frente, no ônibus. Ele brincava com seu suposto de vaca amarela, brincadeira que toda criança conhece e que gosta de brincar, principalmente quando acaba de conhecer, e dizia "Vaca amarela e não pode fazer o que você quer fazer". Neste momento, L., minha amiga, e eu começamos a rir, pois pensamos que só pelo fato dele ficar parado, já perderia. Mas depois disso que tive uma surpresa: o meninote começa a falar em inglês perfeitamente "Hey guy", para o "pai", "Say it in English". Fiquei boquiaberta... E o garoto era tão fofinho *-*   


     Enfim, essas coisas são impossíveis de vivenciar a todos os momentos, sejam elas engraçadas ou não. Portanto, aproveite cada momento da sua vida, seja onde estiver, com quem estiver, como estiver. Por mais que já seja rotina, nunca mais acontecerá igualmente como ocorreu. (Ou até se foi uma coisa ruim, sempre pense que poderia acontecer pior, ou melhor ainda: você pensa que é ruim, mas quando você relembra o ocorrido, você admite que aquilo não foi ruim.... Que até foi bom...) 


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