É incrível como as pessoas fazem qualquer coisa no aeroporto: deitam-se encostados em um pilar e dormem sem se importarem com nada; atrasos ocorrem em todos os voos, com raras exceções; a empresa aérea, em geral, tem a cara de pau de cobrar a Internet, sendo que além da passagem ser mais cara, em relação a outros meios de transporte, coloca uma placa "Wi-fi zone", o que nos leva a pensar que é livre e grátis, e não é. Todavia, as viagens são confortáveis e de curta duração, felizmente, eficientes. 
     As paisagens vista de cima são lindas! Por sorte, ou não, fiquei bem ao lado da asa. Vales, rios são vistos abaixo de inúmeras nuvens brancas que até parecem se misturar. Casas, quadras, cidade: observadas em menor escala parecem com maquetes construídas para a elaboração de um projeto.

     Para alguém que não está acostumado com esse tipo de viagem, qualquer desvio é motivo de pavor: friozinho na barriga ao decolar e pousar. E, como uma pessoa, tão acostumada com voos, pode ter medo de montanha-russa, "evolution", elevador? Isso não faz sentido algum. Com a viagem, você perde a noção de distância. Já pensei que Japão fosse pertinho do Brasil, que bastava apenas imaginar que estaria lá.

     Já ia pensando que não falaria com ninguém, mas ainda bem que o mundo não está perdido. Há pessoas boas, que mesmo que não me conheçam, oferecem espaço para que eu passe sem esperar toda a fila sair.
     Quando menos espera, ela termina.


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