Bem, tive que fazer uma redação na escola. A proposta era fazer uma dissertação sobre qualquer coisa, seguindo uma das estruturas requeridas durante a aula. A primeira redação valendo nota, que era para escrever uma introdução e conclusão. Infelizmente, tirei 0,4 de 1,0. Fiquei chateada, mas fazer o que, né? Teria que me esforçar e tirar uma nota boa na reescrita, acrescentando o desenvolvimento. Vamos à luta! Li, escrevi, reescrevi, analisei, pedi conselhos... Entreguei. Seja o que Deus quiser e espero que fique com notas acima da média. Depois de um pouco mais de um mês, pego a redação de volta. E qual o resultado? TIREI 1,8 VALENDO 2,0!!! Fiquei muito, muito feliz! E, como nas redações da maioria dos meus amigos tinham anexos, com anotações da professora, para a melhoria dos textos, achei estranho de não ter no meu. Perguntei para a professora pedindo pela minha folha. Então, ela me disse que o meu texto estava perfeito e que possuía apenas erros corriqueiros, com pontuações. Fiquei paralisada até perceber que o texto estava bom, o que raras vezes acontece. Depois disso, não poderia deixar meu texto de lado. Vou postá-la aqui. 
     Para variar, ou não, a minha tese está relacionado a Canadá, um país que desejo conhecer muito pois minha banda favorita é de lá e também porque a folha de bordo, símbolo da bandeira canadense, é muito fofa.

Segue abaixo o texto.
     O Canadá é um dos países que possui dois idiomas oficiais: inglês e francês. Durante a formação de colônias na América, o país era dominado pelos franceses, mas, na Guerra dos Sete Anos, foi tomado pelos britânicos. Todavia, no Brasil, que na mesma época era explorado por espanhois e portugueses, a única língua adotada é a portuguesa. Se considerarmos a colonização como quesito para a determinação do idioma do país, por que o Brasil não é uma nação bilíngue?
     No Brasil, a língua mais utilizada, antes da dominação europeia, era tupi-guarani. Muitas outras culturas também chegaram ao país, inclusive através da catequização de índios, porém Marques de Pombal, em 1957, promulgou a Lei do Diretório, que obrigava os habitantes a se comunicarem apenas com o português, a fim de não perder o poder sobre o território e os nativistas brasileiros para outros navegantes. Já no Canadá, o bilinguismo é defendido pela Carta Canadense dos Direitos e das Liberdades, para unificar o país pacificamente, sem conflitos internos por questões culturais.
     Portanto, se naquela época os índios não fossem tão ingênuos nem os navegantes persuasivos, os brasileiros não falariam somente o português, mas espanhol e tupi-guarani. Devido à ambição e egoísmo dos portugueses, que ao invés de zelar pelo patrimônio histórico local, como no Canadá, de aderir ambos os idiomas dos que colonizaram, o governador, possesso, privatizou a terra e obrigou o uso da língua portuguesa, para que não corressem o risco de perderem o território, aumentando a autoridade sobre eles. Pura ambição. 




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