Olá! Faz um pouco mais de dois anos que eu não posto nada neste blog, devido à correria do dia-a-dia acadêmico, mas nunca parei de pensar e refletir. Tomando um novo reinício às atividades do Blog, alterei o layout para demonstrar um pouco a fase atual da minha vida, na qual estou a poucos passos de decidir qual será o meu rumo profissional. Também me dei conta de que meus penssamentos evoluiram muito (não somente no sentido de mudar, mas de melhorar). Ainda bem, né?

Como estou em Berlim (Alemanha) há 4 meses, para um restart, gostaria de compartilhar experiências e os fatos engraçados, desesperadores e bizarras que fiz ou aconteceram comigo em postagens, como se fosse um “diário”, mas todos com um enorme aprendizado. Nomeei a série como "Diário em Berlim". Vamos começar, los!

Nota fiscal da primeira compra. Da primeira compra a gente nunca se esquece.
Cheguei dia 29 de junho em Berlim e fiquei hospedada na casa de uma amiga de uma amiga. Lá, pude ter mais ou menos uma noção dos alimentos necessários a comprar para a minha estadia: geléias, iogurte, frutas congeladas, arroz, macarrão e assim vai. No dia 01 e julho, finalmente me mudei para o apartamento, no qual ficaria dois meses e voi la às compras! Peguei tudo o que vi pela frente que julguei ser interessante, como garrafas de água mineral, papel higiênico, lencinho de papel, carne, tudo, tudo, tudo mesmo! Cheguei ao caixa para pagar e a minha compra (Einkauf em alemão) custou nada mais que 50,90 euros. No momento fiquei aliviada, pois havia levado o dinheiro suficiente. Na hora de levar para o apartamento é que a coisa se complicou: como levar a compra para o apartamento, uma vez que aqui na Alemanha as sacolas são pagas? Por sorte, o mercado encontra-se em frente ao prédio que morei e estava com um colega que cuidou do carrinho enquanto eu levava a primeira leva e buscava sacolas de pano que eu tinha. Fiz o delivery em duas idas. Enchi a geladeira, cozinhei muitas coisas gostosas e os dias foram se passando e, sem ter limites, fazendo mais e mais compras. Até que os alimentos frescos (frutas, verduras e carnes) começaram a estragar: carne, molho de tomate e milho enlatado abertos. Foi neste momento que me disciplinei a fazer compras menores e muito mais baratas, a fim de evitar o desperdício de alimentos.

Um tempo depois comentei com uma amiga sobre o valor da minha primeira compra e ela se assustou, dizendo que era um absurdo! Que no máximo, quando compra muita coisa, ela gasta apenas 20 euros ou menos. Agora sei que a compra foi “exageradamente exagerada” e que 50 euros é muita, muita, muita coisa e um dinheirão! Com a lição que aprendi, gasto semanalmente em torno de 20 euros, sem precisar jogar nada no lixo, e passo muito bem! 


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