Olá! Hoje a postagem vai ser especial de natal, compartilhando alguns valores que desenvolvi com o intercâmbio e também coisas que pessoas ao meu próximo fizeram.

Vou começar pelo meu irmão (de 18 anos). Neste ano, ele pegou uma carta de uma criança carente para o Papai Noel, pedindo um brinquedo. Na carta, pedia uma boneca da Monster High. Então, ele comprou a boneca, que custou em torno de R$ 110,00 com seu próprio dinheiro e escreveu uma cartinha, em respostas à criança e me mostrou, para ver se estava bom. Na carta dizia algo como “como você se comportou bem neste ano, estou te dando o presente” e “continue sendo uma boa menina”. Fiquei muito emocionada e orgulhosa dessa ação do meu irmão e dei-lhe um abraço e disse “você é muito fofo”.

Neste ano a minha contribuição social foi braçal: eu ajudei a cozinhar uma ceia para moradores de rua. A conhecida que liderou essa ação iniciou sozinha, cozinhando sopão. Agora, que possui ajuda de conhecidos, é uma refeição completa: neste ano, a refeição foi salada de cebola, maionese de batata, risoto de frango, farofa, frango, linguiça, cueca virada, pão de queijo, pão, sonho e de sobremesa maçã, banana, melancia, uva e pêssego caramelizado (se não me esqueci de alguma coisa). Para isso, foram utilizados muitos ingredientes, como um sacão de cebola, dois sacões de batata, 477 pedaços de frangos etc. Não fui na praça para servir, mas meus irmãos foram e gostaram da experiência.

Uma comparação em especial do Natal passado com o dos anos anteriores é que ano passado foi o primeiro natal que não ganhei presentes (físicos) e percebi que o espírito natalino é mais importante que qualquer presente.  Devido a esse fato, no sorteio de amigo secreto da família, eu não sabia o que dizer que queria ganhar, pois não tenho nada que eu precise nem que eu queira fortemente. Uma coisa legal desse amigo secreto é que isso assegura que todos da família ganhe pelo menos um presente! Uma curiosidade sobre mim é que eu gosto muito mais de dar do que de ganhar (mas nem sempre foi assim). Mas não faço isso com muita frequência, porque a crise está feia, hahaha Ontem recebi pequenos e poucos presentes, mas de muito valor sentimental. Se isso fosse há uns 5 anos, talvez ficaria frustrada pela quantidade, mas a vida ensina que o Natal não é só "Papai Noel" e "presentes", mas sim relembrar valores como família, alegria e partilha.

Como o Natal já passou, desejo-lhes um Feliz natal um pouco atrasado e um próximo ano repleto de alegrias, conquistas e realizações (graças aos seus esforços individuais e coletivos).

Até a semana que vem com mais uma postagem!

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Hallo! Grüß dich!

Hoje vou contar mais uma experiência em uma cidade alemã, Dresden.

A nossa breve passagem pela cidade se deu em atrações turísticas bem diferentes entre si: Molkerei, Kunsthoffpassage, Fürstenzug e a fábrica de vidro da VW.

Iniciando pela Molkerei, ela é considerada uma das lojas mais bonitas do mundo e ela já foi cenário de alguns filmes. O seu slogan é “Der schönste Milchladen der Welt”, que significa “A loja de leite mais bela do mundo”. Entramos lá, e estava muito lotada, mas o cheiro não era nada agradável: parecia cheiro de urina bem forte, de quando o banheiro não é limpado. A loja vendia produtos derivados de leite, como sabonete, alguns doces e bebidas, e também souvenirs, como porcelana, blocos de anotação, ímãs etc. O único diferencial desta loja, para mim, é que a loja inteira é decorada com azulejos; são bonitas, mas para ser considerada a mais bonita do ramo, falta ainda alguma coisa. Não tirei fotos do local, pois era proibido. Então, segue uma foto da vitrine.

Outro Sehenswürdigkeiten (ponto turístico, mas sua tradução literal é “lugares que valem à pena serem vistos”) é o Fürstenzug, um paredão, onde tem a ilustração da história dos governantes da Saxônia, como reis e duques. Ele é bem bonito e comprido, e é diferente, único.

O lugar mais diferente da cidade é o Kunsthoffpassage. Este lugar é uma vila, onde tem arte por toda parte, como seu próprio nome diz: “vila de arte”: as paredes dos prédios são cobertas por pura arte: funis e canos, notas adesivas saindo da parede, animais coloridos, dentre outros. E também tinham algumas lojinhas lá dentro, todas com artesanato, como lã.

O ponto turístico mais diferente dos outros foi a fábrica de carros da Volkswagen (tradução literal: carro do povo) que é moderna e fica no meio da cidade. O prédio é feito inteiro de vidro e seu funcionamento é incrível! Fizemos uma visita guiada e eles nos mostraram os cuidados desde a escolha de materiais até com os funcionários. Cada carro produzido naquela manufatura é personalizado, de acordo com o cliente, e a produção depende da demanda; se há poucas encomendas, a velocidade da esteira permanece inalterada e há corte nos turnos. Durante o processo também não há resíduos, o que permite sua instalação no meio da cidade, e não em sua periferia. Além de não gerar resíduos, não causa impactos com passarinhos, pois em torno de todo o prédio existe um sistema sonoro, que emite pios para que os passarinhos não se aproximem. Achei isso demais! E também outro fato que me chamou muita atenção, é que o chão da esteira, onde a montagem dos carros é feita, é de madeira, pensando na saúde dos montadores, evitando, principalmente, problemas de coluna, pois a madeira absorve o impacto da pisada (que não seria possível com chão de cerâmica).

Além dessas visitas, que achei superinteressantes, também saboreamos um prato típico dos Alpes: carne de cervo com molho acompanhado de bolas de batata com repolho roxo (acho que era chucrute). De sobremesa, comemos uma torta com frutas e Apfelstrudel, que é uma torta folheada de maçã com creme e sorvete de baunilha, simplesmente deliciosos!



Para encerrar esta pequena aventura, gostaria de caracterizar esta cidade com uma palavra: Diversidade, diversidade no sentido de uma pequena cidade ter coisas tão distintas, mas ainda manter uma harmonia única.

Até a próxima semana, com uma postagem especial de Natal!

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Olá! Tudo bem?

Hoje vou falar sobre uma cidade muito bonita, que é quase vizinha de Berlim: Potsdam. Como já citei anteriormente, Berlim é uma cidade que é o próprio estado e ela está dentro do estado de Brandenburg, cuja capital é Potsdam. Pela sua proximidade com Berlim, visitei várias vezes, sendo 3 vezes só para visitar o Sanssouci Schloss, que é o palácio de verão do antigo rei da Prússia, Frederico II, pois a cidade de Potsdam se localiza na zona C de Berlim, ou seja, eu não pagava nada para ir até lá. Também fui nesta cidade somente para visitar uma amiga e para dançar salsa.

A cidade de Potsdam fica muito perto de Berlim, mas suas características são únicas: não é underground como Berlim (em relação às pessoas e à aparência do local), mas sim um local com identidade própria, na qual as pessoas que lá vivem mal tem vontade de sequer visitar a capital do país.

Vou falar do palácio de Sanssouci. Visitei-a uma vez no verão, uma no inverno e outra na primavera, e a aparência era muito diferente, principalmente, por causa do jardim e das estátuas (que ficam cobertas no inverno, para proteger da neve), mas cada vez que fui, vi uma coisa diferente. O complexo do palácio é muito grande, então, cada vez que o visitei, fui também em outras construções, mas mesmo assim, não consegui visitar tudo. Mas por exemplo, o jardim lindo, verde e florido só consegui visitar uma vez, no verão. As outras vezes, ou estava seca ou não consegui encontra-lo.

Um fato engraçado é que na última visita, eu fui direto da aula e fiquei de encontrar a minha tia direto na estação de trem. Como tínhamos comprado cereja, mandei mensagem a ela, dizendo para levar cereja para comermos no passeio, mas por engano, ela levou cerveja, que eu também tinha comprado. Quando eu pedi, para que ela pegasse as cerejas na mochila, ela olhou para mim e perguntou: “Não era para eu trazer a cerveja? ” Comecei a dar risada e até pensei, que eu estivesse digitado errado. Peguei meu celular, conferi, e vi que tinha digitado certo. Já que ela tinha trazido, bebemos, sem saber se era permitido lá dentro (apesar de que em um evento na universidade eles serviam cerveja aos estudantes).

Outro dia fui para Potsdam não para turistar, mas para dançar salsa. Nunca tinha dançado, mas no final da noite, já estava rodopiando. Quem me ensinou foi o namorado da minha amiga, que é espanhol. Ele me ensinou os passos básicos. Quase na hora de ir embora, um menino me “tirou” para dançar, e ele dançava muito, mas muito bem. E nesse caso, dançar bem é sinônimo de dançar rápido. Eu me atrapalhava em alguns momentos, mas deu para dançar bem, até. Depois, esse casal de amigos comentou comigo que eles nunca tinham visto uma pessoa desconhecida chamar outra para dançar, até o menino me chamar. Curioso, não? Bem diferente do Brasil, ainda mais quando a intenção é apenas dançar!



A minha definição para a cidade de Potsdam em uma palavra é: Verão, pelo fato de que o jardim lindo que vi pela primeira vez só “existia” no verão (no inverno, estava tudo cinza e vazio e na primavera, não o encontrei) e também a principal atração turística da cidade, o Palácio de Sanssouci, ser o Palácio de Verão do antigo Rei da Prússia.

Muito obrigada pela sua visita e até a semana que vem!

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Olá, tudo bem?

Hoje vou falar de como foi a minha visita à Colônia, ou simplesmente Köln em alemão. Como o próprio nome ressalta, foi nesta cidade, em que a colônia foi criada.

A visita à cidade foi bem breve, de bate e volta. Focamos para visitar as 12 igrejas românicas. Como foi uma das primeiras viagens, eu ainda não sabia ainda como planejar bem, então, foi um pouco bagunçada. Apesar da inexperiência, a viagem ocorreu tudo certo, mas como já era em meados de dezembro, clareava somente às 7 e pouco e anoitecia cedo. O problema é que chegamos no nosso destino lá por 6 horas da manhã e ainda estava escuro. Então, visitamos alguns locais e tive que jogar a ISO bem alta, para registrar algumas fotos.

Antes de partir, já havia encontrado alguns amigos, que também visitaram Colônia no mesmo dia, mas cada grupo seguiu seu rumo.

A cidade estava repleta de decorações natalinas, com Weihnachtsmarkt, as feirinhas de natal, então, foi imprescindível beber um chocolate quente para pegar a canequinha! ;) Também apreciamos o rio Reno, que corta a cidade, e nos alimentamos bem (e bebemos uma Kölsch, cerveja de Köln, inclusive em frente à famosa Catedral de Colônia (Kölner Dom). Pelo caminho, também vimos um esquilo!

Uma outra atração bem famosa da cidade é o Schokoladenmuseum, o museu de chocolate da Lindt. Como o Endreo não quis pagar a entrada, não visitamos. Mas não me arrependi por não visitar, pois esses mesmos amigos disseram que visitaram, foi um pouco caro, e ganharam uma miséria de chocolate. Mas visitamos a Farina, que é a fábrica da verdadeira colônia. Pagamos pela visita guiada de um pequeno museu, acoplado à loja, e nos mostraram vários aromas, dentre eles, um que é um dos mais caros e mais raros do mundo: esperma de baleia branca, encontrada apenas perto da Austrália, que foi engolida e vomitada por outra baleia! Eca?! O cheiro era bem suave, e diria, sem pensar, que seria aroma de uma planta.

E, com essa cidade, não foi diferente: como eu havia dito, sempre sou atraída por atrações turísticas, que tenho que subir. Então, subimos a catedral e apreciamos a cidade do alto. A altura da torre é de 157 m, com 533 degraus, mas subiríamos apenas 100 m e a duração da subida e da descida dura, aproximadamente, 30 minutos.

Arrependimento? Talvez de não ter atravessado a ponte para ver a catedral através do rio.



A palavra para definir a cidade é, simplesmente: Colônia. Até a semana que vem!

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