Olá! Tudo bem?

Hoje vou contar minha breve passagem na cidade de Porto, em março de 2016. Na verdade, a minha passagem pela cidade ocorreu por causa de uma atividade de reflorestamento que participei, no Parque Nacional de Peneda-Gerês, então, passei maior parte do tempo em um albergue nesse parque e quase nem visitei a cidade de Porto.


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A primeira coisa que me veio em mente foi: "Que bom que eu não terei problemas linguísticos lá, porque também falarm português!" Mas isso foi parcial: o sotaque português é muito forte e eu tive a impressão de que eles falam mais para dentro do que pra fora, então quem falava baixo e rápido, eu não conseguia entender, e não foi só uma vez. Quem era mais extrovertido e falava mais devagar, não tive problema nenhum, somente em relação ao vocabulário. 

Como nesta atividade tinham pessoas inclusive da Angola, nos reunimos e ficamos conversando sobre diferentes palavras e diferentes "portugueses". Uma delas foi "pia". Para nós, brasileiros, pia é sinônimo de lavabo, onde se lava as mãos. Mas para portugueses e angolanos, pia é sinônimo de "vaso sanitário", que eles também chamam de "sanita".

Outra coisa muito engraçada é quanto ao uso de certas palavras, como "anta". Em Porto, tem-se um bairro chamado "Bairro das Antas", e lá tem tudo de antas: Rua das Antas, Praça das Antas e até Escola das Antas. A única que achava isso engraçado, obviamente, era eu, a brasileira.

A arquitetura portuguesa é muito parecida com a do Brasil (a vá!), até porque foram eles que nos colonizaram e levaram sua cultura, muito diferente da Alemanha, por exemplo, que não possuem prédios tão altos e são maioria da forma retratada nesta postagem aqui.

Quanto à comida, um dia comi "picanha" em uma churrascaria. Por ser uma "boa conhecedora de carne", sabia que o que nos serviram não era picanha (ou até era), porque a textura era bem diferente. Pelo menos consegui matar saudades de comer arroz, feijão, farofa e couve refogada.

Outro dia, experimentei "Francesinha", que é um sanduíche recheado com muitas coisas e um molho. Gostei, mas o meu veio muito salgado. 

Na hora de embarcar na volta, a mulher me perguntou o que tinha dentro de uma caixinha. Eram lenços umedecidos, mas eles chamam de ua forma diferente que eu não entendi e, muito menos, me lembro. Na hora que entrei no banheiro, me deparei com outro fato engraçado: "descarga" em português português é "autoclismo"... Eu nunca iria imaginar isso, se quer saber o seu significado, se estivesse fora deste contexto.

Enfim, a minha passagem em Portugal foi agradável, me senti em casa e ri muito com as diferentes variedades do português.



A palavra para definir a cidade de Porto é: anta. Não porque a cidade é uma "anta", mas porque o destaque da minha passagem na cidade foi por causa desta palavra, que no Brasil possui uma conotação de "bobo", lá tem somente do animal.


Até a semana que vem!

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Olá! Tudo bem?

Na semana passada, não consegui, de jeito nenhum, escrever uma postagem, pois estava ocupada demais com alguns preparativos para a Páscoa (é só olhar na foto, para ter uma ideia do que se trata). Hoje vou fugir um pouco da temática principal do Blog para contar como foi a minha primeira páscoa depois da volta do intercâmbio.

Ano passado, lembro-me que nem estava seguindo os feriados à risca, porque na Alemanha, não é muito religioso e também como vivia com meninas da Indonésia e da Romênia, elas nem comemoravam essa data tão celebrada no Brasil. Eu mal me lembro se eu desejei "Feliz Páscoa" para as pessoas. Agora, neste ano, de volta ao Brasil, comemoramos da maneira tradicional: zero carne na sexta-feira santa e páscoa no domingo, mas este ano foi extraordinário.

Desde o começo do ano, já sabia que o aniversário do meu irmão cairia na páscoa (já é a segunda vez) e o engraçado é que ele sempre nos alertou, que não queria ganhar chocolate de presente, e foi o que ganhou. Todavia, o meu dia começou, quando minha mãe me acordou cedo, dizendo que um ente querido da família faleceu hoje cedo. Consegui me levantar relativamente cedo e fui até a minha avó abraçá-la. Então, voltei pra casa e fui ajudar minha mãe nos afazeres da cozinha. Com isso, passei o dia inteiro refletindo, sobre diversos assuntos. Teve uma hora que uma pedinte bateu em casa, pedindo comida e, eu sem penssar muito, dei um pacotinho de chocolate que tinha acabado de ganhar (Tia, se você ler, por favor, não fique brava! Só não estava com vontade de deixar uma pessoa desesperançosa, sem ter o que comer na Páscoa.), ou seja, exercitei um pouco da minha solidariedade e compaixão. Ao doar, percebi, mais uma vez, que não se precisa ter muito para ser feliz (depois pego um chocolatinho do meu irmão).

De tarde, quando fui ao velório, eu estava bem calma, mas quando fui cumprimentar o irmão desse ente, ele me disse me abraçando firme, que se deve aproveitar ao máximo o momento que existe entre irmãos, mesmo que seja um "traste", pois momentos divertidos como esse, infelizmente, não duram para sempre. Neste momento, não consegui me conter muito, e deixei algumas lágrimas caírem. O resto do dia com meus irmãos foram divertidos e engraçados.

Resumindo (porque eu não vou contar tudo o que aconteceu lá): com esse acontecimento delicado e nesta data tão importante na cultura religiosa, talvez consegui compreender uma mísera parte do que é a páscoa, que é um momento de família, compaixão, solidariedade, doar tempo e carinho a um amigo e também que a "morte" (como normalmente chamamos) deixa lembranças positivas e, principalmente, saudades. R.i.P. M.H.I.

Agora, deixando um pouquinho de lado a parte sentimental, neste ano, o meu grupo de formandos fizemos ovos de colher recheados para arrecadação para o baile! Primeiramente, gostaria de agradecer a todos que nos ajudaram, seja comprando, vendendo ou com apoio moral! Em 3 dias intensos de trabalho, fabricamos mais de 300 ovos e conseguimos um resultado muito positivo! Eu sou uma das pessoas que não estou animada, para repetir a dose, mas como não sou eu quem mando e o povo gostou da experiência, talvez, repetiremos no ano que vem! Então, já vou deixar avisado que contaremos com sua ajuda no ano que vem também! Dessa forma, todo mundo ficará feliz: nos ajudar e também se deliciar com ovos de colher por um preço super bacana! Agradecimentos especiais à comissão, que me incentivou e apoiou, para que desse tudo certo, aos meus pais, que fizeram de tudo para ajudar e me deu apoio para que desse tudo certo e aos alunos, que venderam e (alguns) também botaram mão na massa!

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That's all for today e na semana que vem, espero que eu tenha tempo suficiente para poder escrever uma postagem superbacana sobre outra viagem que fiz, com coisas engraçadas e/ou bizarras que aconteceram comigo!

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Olá! Tudo bem?

Hoje vou contar como foi minha visita à cidade de Heidelberg. A cidade é bem agradável e ela é pequena: o principal ponto turístico é o castelo de Heidelberg, que possui um forte e está localizado no alt de um morro. Também tem a ponte, que passa pelo rio Neckar, e o centro comercial, com prédios fofos. Por lá, não entendi muito como que funciona o transporte público, então, fiz todos os trajetos a pé, até porque eu tinha muito tempo livre. 

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Claro, aproveitei e entrei em um restaurante típico alemão para almoçar e bebi uma cerveja fabricada lá e depois, dei um passeio pelo centro comercial da cidade, que como muitas outras cidades, é moderna mas em prédios com fachadas com traços típicos da cidade.  

Mas a parte bizarra da história, que aconteceu comigo, foi na volta. Tudo estava ocorrendo bem até que cheguei na estação de trem para voltar a Frankfurt. Como não estava a fim de esperar o trem, pois ainda teria que esperar por uns 50 minutos, então, resolvi pegar um trem antes, que também ia a Frankfurt. Como estava muito cansada, tirei um cochilo e ativei o despertador. Acordei, e achei estranho ainda não ter chegado. Então, comecei a ficar preocupada: tentei ligar o meu GPS para me localizar e nada de chegar em Frankfurt. Passou mais meia hora, e andou quase nada no mapa. Em minha frente, tinham dois homens e, quando tomei coragem, os perguntei para onde que ia o trem e eles me disseram que ia para Frankfurt. Eu fiquei aliviada, pois estava no trem certo, mas não foi nada bom ter pego esse trem: seria muito melhor ter esperado pelo outro trem e já ter chegado (em 40 min) do que pegar esse trem de antes e ter levado quase 2 horas para chegar em Frankfurt. Enfim, aconteceu.


A palavra que escolhi para definir a cidade de Heidelberg foi: Forte, porque o complexo do castelo é imenso e grandioso e é o destaque da cidade.

Até a semana que vem!

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