Olá! Tudo bem?

Na semana passada, não consegui, de jeito nenhum, escrever uma postagem, pois estava ocupada demais com alguns preparativos para a Páscoa (é só olhar na foto, para ter uma ideia do que se trata). Hoje vou fugir um pouco da temática principal do Blog para contar como foi a minha primeira páscoa depois da volta do intercâmbio.

Ano passado, lembro-me que nem estava seguindo os feriados à risca, porque na Alemanha, não é muito religioso e também como vivia com meninas da Indonésia e da Romênia, elas nem comemoravam essa data tão celebrada no Brasil. Eu mal me lembro se eu desejei "Feliz Páscoa" para as pessoas. Agora, neste ano, de volta ao Brasil, comemoramos da maneira tradicional: zero carne na sexta-feira santa e páscoa no domingo, mas este ano foi extraordinário.

Desde o começo do ano, já sabia que o aniversário do meu irmão cairia na páscoa (já é a segunda vez) e o engraçado é que ele sempre nos alertou, que não queria ganhar chocolate de presente, e foi o que ganhou. Todavia, o meu dia começou, quando minha mãe me acordou cedo, dizendo que um ente querido da família faleceu hoje cedo. Consegui me levantar relativamente cedo e fui até a minha avó abraçá-la. Então, voltei pra casa e fui ajudar minha mãe nos afazeres da cozinha. Com isso, passei o dia inteiro refletindo, sobre diversos assuntos. Teve uma hora que uma pedinte bateu em casa, pedindo comida e, eu sem penssar muito, dei um pacotinho de chocolate que tinha acabado de ganhar (Tia, se você ler, por favor, não fique brava! Só não estava com vontade de deixar uma pessoa desesperançosa, sem ter o que comer na Páscoa.), ou seja, exercitei um pouco da minha solidariedade e compaixão. Ao doar, percebi, mais uma vez, que não se precisa ter muito para ser feliz (depois pego um chocolatinho do meu irmão).

De tarde, quando fui ao velório, eu estava bem calma, mas quando fui cumprimentar o irmão desse ente, ele me disse me abraçando firme, que se deve aproveitar ao máximo o momento que existe entre irmãos, mesmo que seja um "traste", pois momentos divertidos como esse, infelizmente, não duram para sempre. Neste momento, não consegui me conter muito, e deixei algumas lágrimas caírem. O resto do dia com meus irmãos foram divertidos e engraçados.

Resumindo (porque eu não vou contar tudo o que aconteceu lá): com esse acontecimento delicado e nesta data tão importante na cultura religiosa, talvez consegui compreender uma mísera parte do que é a páscoa, que é um momento de família, compaixão, solidariedade, doar tempo e carinho a um amigo e também que a "morte" (como normalmente chamamos) deixa lembranças positivas e, principalmente, saudades. R.i.P. M.H.I.

Agora, deixando um pouquinho de lado a parte sentimental, neste ano, o meu grupo de formandos fizemos ovos de colher recheados para arrecadação para o baile! Primeiramente, gostaria de agradecer a todos que nos ajudaram, seja comprando, vendendo ou com apoio moral! Em 3 dias intensos de trabalho, fabricamos mais de 300 ovos e conseguimos um resultado muito positivo! Eu sou uma das pessoas que não estou animada, para repetir a dose, mas como não sou eu quem mando e o povo gostou da experiência, talvez, repetiremos no ano que vem! Então, já vou deixar avisado que contaremos com sua ajuda no ano que vem também! Dessa forma, todo mundo ficará feliz: nos ajudar e também se deliciar com ovos de colher por um preço super bacana! Agradecimentos especiais à comissão, que me incentivou e apoiou, para que desse tudo certo, aos meus pais, que fizeram de tudo para ajudar e me deu apoio para que desse tudo certo e aos alunos, que venderam e (alguns) também botaram mão na massa!

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That's all for today e na semana que vem, espero que eu tenha tempo suficiente para poder escrever uma postagem superbacana sobre outra viagem que fiz, com coisas engraçadas e/ou bizarras que aconteceram comigo!

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