Olá! Tudo bem?

Hoje vou contar como foi participar do COBEQ IC (Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica). Inicialmente, vou contar como eu fui parar lá.

No meu primeiro ano de faculdade, eu já sabia da existência de congressos e eventos deste porte, mas nunca me atentei, sempre pensando: "eu vou depois", ou "é coisa para veteranos". Enfim, cheguei no último de ano de faculdade e, junto, vem o desespero de querer fazer as coisas que valem à pena, enquanto é estudante, como por exemplo, de participar de um congresso. Então, iniciei as buscas na internet e descobri este congresso. Fiquei tentando incentivar meu amigo, que conheci no intercâmbio, a ir para nos encontrarmos e ele me disse sobre o CONEEQ, que foi que eu participei em janeiro (que contei um pouco sobre nesta postagem aqui); foi um congresso organizado por estudantes para estudantes, então, assim como palestras, visitas técnicas, minicursos e apresentação de trabalhos, também tinha festas todo dia (e para alguns, ainda, todo o dia!). E no fechamento deste congresso, falaram sobre o COBEQ IC, que aconteceria ainda neste ano, mas que seria voltado a apresentações de projetos, então, como já tinha participado do CONEEQ, talvez deixaria essa passar.

Mas as aulas do primeiro semestre iniciaram e algumas colegas de classe estavam preparando os trabalhos a serem enviados a este congresso. Eu tinha o prazo curtíssimo de apenas uma semana, mas como não tinha o que perder, enviei. O quê aconteceu? Meu trabalho foi aceito e fui lá apresentar o meu projeto de IC (iniciação científica) que fiz antes de ir ao intercâmbio, que eu ainda não tinha apresentado.

O congresso, basicamente, era composto por apresentações orais e de pôster de pesquisas de estudantes do Brasil inteiro, na área de Engenharia Química e afins. Muitos trabalhos eram muito interessantes e também percebi que eles focam muito em resolver os problemas locais, como no caso de trabalhos de Santa Catarina, em estudar formas eficientes de purificar água efluente de indústrias têxteis. Por conta do evento ser focado somente em apresentações de projetos, foi um pouco cansativo, mas me rendeu alguns conhecimentos, se é que podemos os contabilizar. Também posso dizer que a comida era muito boa! Todos os intervalos tinham coffee break e os almoços no RU eram muito bons (conforme foto - inclusive, o doce de banana, que está dentro do copinho, estava muito, muito bom!).

Para poder apresentar minha pesquisa, plotei o meu painel em lona no tamanho máximo permitido. Na ida, tomamos (eu e N.) muito cuidado para o banner chegar inteiro, então, carregamos na parte de cima do ônibus. No último trecho, para garantir que não caísse, colocamos nossas mochilas como apoio. Quando chegamos, só peguei minha mochila, os banners e saímos do ônibus. Quando eu fui beber água, percebi que a garrafinha não estava no bolsinho de fora da minha mochila!!! Fiquei triste, por tê-la perdido, pois já estava com ela há dois anos... Eu a ganhei na primeira escola de alemão, que tinha até uma purificadora de água que gaseificava água, ou seja, tinha como pegar água normal e com gás. Voltei da viagem e ganhei uma garrafinha da minha tia! :) 

No momento em que fiz o check in, fui ver as apresentações e as seções e percebi que inscrevi meu trabalho na categoria errada. E, realmente, quando fui apresentar meu pôster, percebi que todas as pesquisas similares ao meu já tinham sido apresentados na leva anterior... Mas além disso, percebi que a minha pesquisa não era tão inovadora assim, pois tinham muitas pesquisas similares aplicadas ao tratamento de água, e não de combustível, que era o meu caso. Por esse motivo, fiquei com medo de ninguém parar no meu pôster, para conversar e explicar. Ao final, contabilizei 3 pessoas, sendo que 2 eram desconhecidas e 1 pessoa (um casal, na realidade), eu já tinha conhecido de vista no CONEEQ. Valeu a experiência e percebi, que para apresentar um trabalho em um congresso "de verdade", é necessário ter um trabalho bem promissor e inovador.

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Uma coisa que eu achei engraçado e diferente é que na universidade, tinham algumas plaquinhas perto de um poste, até que no término do primeiro dia, vi que algumas pessoas a usavam e as mantinham estendidas: tratavam-se de plaquinhas para pedir carona. Isso funciona, porque várias pessoas, que passam por lá de carro, param e só funciona porque a cidade é pequena e os destinos são "óbvios". E também porque lá não tem UBER.

Outra coisa "engraçada" e desesperadora que nos aconteceu foi na volta, em que chegamos na rodoviária faltando 15 minutos para o ônibus e ainda tínhamos que enfrentar a fila para a retirada de passagem, e a fila estava muito longa. Conseguimos, enfim, pegar as passagens faltando 2 minutos para o horário da viagem. Pegamos a viagem e chegamos na plataforma e ainda esperamos uns 20 minutos. Moral da história: me desesperei à toa.

Assim, termina a postagem sobre minha experiência no COBEQ IC 2017 em São Carlos como estudante e também com histórias que só acontecem comigo.

A partir desta semana, devido ao último semestre da faculdade, talvez eu diminua a frequência de postagem, mas prometo, uma vez ao mês, pelo menos, postar alguma coisa! :)


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