Olá! Todos (pelo menos as pessoas que me conhecem) sabem que eu gosto de comer e como muuuito! E meus dotes culinarísticos não se comparam a de um chef de cozinha, mas eu sei me virar, gosto de cozinhar coisas diferentes e, depois de tudo isso, me deliciar com as “iguarias”. No Brasil, por exemplo, já cozinhei risoto de molho branco com maçã e espaguete com molho de tomate e morango. Ficaram bons! Quando cheguei aqui na Alemanha, nos dois primeiros meses, eu só tinha curso de alemão em um dos turnos (matutino ou vespertino), então, eu tinha o tempo suficiente (e Lust, vontade em alemão) para cozinhar, decorar um prato, tirar uma #pornfood e comer. Abaixo vou colocar algumas fotos dos pratos da “chef Rie”

 Curry rice, com Bockwurst.

Espaguete na manteiga com verduras e salada de alface com tomate.

Estrogonofe com Ruffles (que tinha trazido do Brasil).

Champignon recheado.

Miso shiru com Harusame e ovo e arroz com moyashi (acho que é broto de feijão, em português).

Udon.

Flor de batata.

Oomureisu, um omelete sobre arroz temperado com carne, tomate, batata e cenoura.

 Yakisoba.


Penne com molho de champignon.

Espaguete com molho de espinafre acompanhado de batata frita e frango à milanesa.

Charuto.

Hamburguer.

Espaguete com almôndegas.

Brunch.

Dá para notar, que eu cozinho um pouco de tudo: comida japonesa, “brasileira”, americana, italiana, árabe etc. Ao escrever esta postagem, deu até água na boca!

O problema é que eu nunca tinha cozinhado, até então, somente para uma pessoa, pois lá em casa, normalmente se cozinha para 6 pessoas ou mais. Então, sempre sobrava ½ porção. Como eu julgava ser pouco para a próxima refeição, o que acontecia? Eu comia tudo em somente uma refeição! Resultado de alguns meses: alguns kilinhos a mais. E o pior, era que estava no verão, mas eu quase não me exercitava. O que eu fazia era caminhar (e muito) para conhecer a cidade, subir e descer escada para pegar metrô ou trem. Uma vez ou outra eu saia com a minha colega de ap para fazer uma hora de caminhada em torno da região (mas andamos umas 4, 5 vezes somente), portanto, não tinha como queimar as calorias ingeridas.

Com o passar do ano, a condição foi piorando: menos sol, mais frio, mesma quantidade de comida, menos caminhada ainda... Só o Kung Fu não foi o suficiente para emagrecer. O resto, vocês já sabem. (Se não sabem, clique nos números - #28 #29 #30 - para saber!)

Bom, essa longa jornada para se manter saudável está ainda longe de terminar (pelo menos para sempre me manter exercitando), mas para o blog, por hora basta. Espero sua visita na semana que vem, para ler mais uma história vivida em Berlim!


Tschüss!


Olá! Hoje eu daria continuidade às postagens que estava escrevendo (esportes, dieta, comida). Mas por um motivo muito especial para mim, farei uma interrupção por um excelente motivo. Antes de ontem, fui ao Show da minha banda favorita: Simple Plan. Ela é a minha banda favorita, pois foi a decisiva para a escolha do meu gosto musical pelo Rock e, mais tarde, pelo Metal, Hard Core, Punk etc. 

Eu conheci a banda logo depois do lançamento de seu segundo disco, com as músicas mais famosas “Perfect” e “Welcome to my life”. Depois, não me lembro direito, mas cohecia quase todas as músicas e continuei acompanhando as músicas. Em 2009, fui ao Show do Simple Plan em Curitiba. Eu consegui convencer a minha tia a me levar, pois eu tinha menos de 14 anos, então precisava de acompanhante. Ficamos na pista (da metade do local para trás) e até consegui algumas boas fotos e boas lembranças. Naquela época eu não tive a sorte de encontrá-los nem pedir por autógrafo. Eu lembro que dias depois do show fiquei um pouco mal, triste, porque pessoas muito próximas a mim tinham conseguido essa oportunidade: a melhor amiga do meu amigo que foi comigo ao show tinha ganhado promoção da rádio para participar do ensaio da banda e depois ficar na área VIP (bem em frente ao palco) com mais 10 acompanhantes (e ela não tinha conseguido os 10 acompanhantes) e uma conhecida, que sempre consegue fotos e autógrafos de seus ídolos, não ficou fora dessa. Mas ontem, essa sorte deu uma virada. Fui sozinha, mas acho que se eu estivesse acompanhada, eu não teria conseguido o que eu presenciei antes de ontem.

Eu tinha uma visita guiada a um museu, que faz parte do programa cultural do intercâmbio ao meio dia. Eu pensei: se meio dia é o encontro, até no máximo umas 15 h eu saio. Mas não: saímos do museu às 15 h e ainda sairíamos para almoçar juntos.  Até pensei em deixar de almoçar para chegar antes e garantir um lugar melhor na fila, mas resolvi arriscar e ir almoçar. A minha ansiedade só aumentava quando eu via para o local do show e ficava imaginando a quantidade de fãs que já estão na frente do local, pois já tinha passado duas vezes de trem (uma vez para ir ao museu e depois do museu ao restaurante). Eu saí do restaurante às 17 h e fui correndo ao local. Cheguei lá e nem tinha fila, mas um aglomerado de pessoas em frente ao portão de entrada e fiquei muito aliviada ao ver, que não tinham muitas pessoas lá ainda, digo, se todas aquelas pessoas estivessem na minha frente, eu ainda estaria bem na frente, digo, mais ou menos com umas 5 ou 6 pessoas na minha frente. Enquanto esperávamos foi um caos, pois passavam carros naquele espaço apertado e eram para algumas pessoas uma oportunidade de ir mais à frente, mas para outras não. Como estava sozinha, eu vi um grupo de meninas, que estavam com um papel extra além do ingresso. Eu perguntei a elas se era o upgrade, que elas tinham comprado, para participar de uma festa da pizza com a banda após o show (custava 95 EUR + o valor do ingresso e, até pensei em comprar, mas a hora que descobri e fui ver, já estavam esgotados). Tomei coragem e perguntei às meninas se elas participariam da festa pós-show. A resposta foi positiva e pedi para que elas pegassem o meu ingresso para pegar autógrafo deles. Dei meu número de celular à menina e, como elas eram VIP, entraram antes. Então, eu não saberia se eu conseguiria encontrá-as lá dentro para entregar meu ingresso, mas qualquer coisa, ela coletaria os autógrafos em um papel. E, quase na hora de entrar, os seguranças resolveram montar uma fila. Foi problemático, pois ninguém queria ficar para trás. Mas, mesmo assim, consegui ficar somente co 6 pessoas na minha frente.

Durante os shows, aconteceram de tudo. Tiveram duas bandas de abertura: “The Bottom Line” e “Roam” e durante esses shows, fizeram rodinha punk, pularam, algumas meninas se empurraram e entraram na frente e me levou junto e também foi uma oportunidade de tentar um lugar mais próximo do palco. Teve uma hora que uma menina de rabo de cavalo alto da minha altura estava na frente e, sempre que ela pulava, o cabelo ia no meu rosto e também grudava, pois o local estava muito quente e todos estavam muito suados. Pelo menos não foi durante a apresentação do Simple Plan.

No final da apresentação da segunda banda de abertura, como estava um pouco mais à frente, encontrei a mesma menina da fila e entreguei o meu ingresso a ela e também peguei seu número de telefone (no final do show). Chegou o grande momento: show do Simple Plan. Como, normalmente, não se pode levar câmera semi-profissional nem pau de selfie, levei somente meu celular e a GoPro com um outro suporte. Quando o show começou, foi o maior aperto que já vivi na vida, pois todos queriam chegar o mais perto possível do palco e eu estava com o celular. Na segunda música, queria gravar e tirar fotos com a GoPro, mas estava tão, tão apertado, que eu mal conseguia abaixar meu braço. Finalmente, consegui pegar, mas até eu arrumar direito a GoPro na minha mão, em uma posição confortável, derrubei a GoPro da cabeça da menina da minha frente. Acho que deve ter doído, pois um “tijolo” que é a GoPro... Enfim, depois, durante a música Summer Paradise, a produção jogou algumas bolas infláveis para serem jogadas pelo público durante a música e eu estava gravando a música com o meu celular. E adivinhem o que aconteceu: uma bola acertou em cheio o meu celular e o celular voou para o chão. Felizmente, não parou de gravar, não rachou (ou pelo menos não percebi), não deu pau no celular, reencaixei-o na capinha e continuei a gravar. No final dessa música, não me lembro direito como aconteceu, mas foi muito rápido: bem no momento em que olhei para o chão, olhei muitas meninas abrindo espaço, e se agachando no chão para pegar alguma coisa. Nesse momento, vi uma baqueta, me abaixei e puxei com tudo. Quando eu vi, era a baqueta que o David tinha usado para tocar essa música. Ainda a menina se levantou e comentou, em alemão, se alguém tinha visto onde que a baqueta tinha parado. Eu olhei para ela, mostrando a baqueta, e respondi “Ich habe es schon genommen!”, que quer dizer “Eu já peguei!”. Fiquei tão feliz! Pois nunca, nunca na minha vida (não posso reclamar muito, pois não fui em muitos shows) tinha conseguido palheta ou baqueta que os integrantes da banda haviam usado e jogado para a platéia.

O restante do show voou, foi muito rápido e consegui curtir muito, muito, ainda mais, pelo fato de estar muito perto deles. Quando acabou o show, logo na saída, os integrantes das bandas de abertura estavam vendendo seus CDs e interagindo com os fãs. Comprei ambos os CDs e pedi autógrafo de todos. Também aproveitei e tirei foto com alguns deles. Vai que um dia eles fiquem famosos? Pelo menos já terei um CD autografado ;D Enfim, fiquei esperando pela menina. Nem esperei muito e ela me mandou uma SMS que tinha conseguido coletar os autógrafos *-* Momentos depois, ela me ligou e fui ao seu encontro para pegar meu ticket autografado (menos pelo David, que nem apareceu na festa). Pensei que nem tinham mais fãs por lá, mas tinha uma saída lateral, na qual os fãs estava todos aglomerados (não tinham muitos, por volta de 30 fãs). Provavelmente, a saída da banda se sucederia por lá também. Então, já que estava por lá mesmo, eu resolvi esperar e testar a sorte. Foi nessa que fiquei conversando com o mesmo grupo de meninas e, de repente, o Pierre e o Chuck saíram, um depois do outro, e tiraram fotos com os fãs. Eles são muito carinhosos e atenciosos e percebi que eles estava bem magros, mas em forma! Foi um momento tão, tão, tão emocionante! Tipo assim, encontrar com ídolos internacionais!!! É claro que comentei com minha mãe, minha tia (que me levou ao show), amigas, namorado... A minha tia até comentou que eu tive que ir para longe para conseguir tudo isso...


Não sei o que aconteceu para tudo isso acontecer comigo, mas um dos grandes fatores é que tinham bem menos pessoas comparados aos shows que acontecem no Brasil. Muito obrigada a todos que contribuiram para isso, principalmente ao grupo de meninas que não sei o nome (somente da Tina).


Nossa, foram momentos indescritíveis e estou muito feliz por tudo isso ter acontecido comigo! No final, não paguei 95 EUR e consegui “quase” a mesma coisa que se tivesse pagado! Está aí mais um motivo para eu amar Berlim!!!! 

♥♥♥

Até a semana que vem!


Olá! Nas postagens anteriores eu disse que eu ganhei uns kilinhos a mais aqui na Alemanha. Os casacos pesados estão voltando aos armários, cada vez mais partes do corpo estão à mostra, o verão está chegando! Para entrar em forma, estou fazendo dieta e nesta postagem, vou dizer como estou a fazendo.

O primeiro ponto essencial para mim, é que eu sempre me alimente com um pouco de cada coisa (proteína, fibras, carboidratos, vitaminas, lipídios). E, como sou uma pessoa que adora comer (e sempre está com fome), deixar de comer é uma tarefa muito difícil. Então, a solução foi diminuir a quantidade ingerida na janta. O café da manhã e o almoço são as principais refeições, uma vez que é a partir delas que se obtêm energia para o dia e na janta, como é o final do dia, dorme-se, então, não precisa se alimentar muito e tudo que for ingerido em excesso, acumula-se e, posteriormente, nos faz engordar.

No começo, comecei cozinhando menos na janta e, quando não cozinhava, comia frutas com iogurte natural. Agora, comecei a consumir Shake da Herbalife. Tenho uma amiga revendedora, que me forneceu esses produtos aqui na Alemanha.  Para um efeito rápido, sugere-se que duas refeições sejam substituidas. Mas no meu caso, eu substitui apenas uma. Como prezo um equilíbrio alimentar, criei uma condição de tomar o shake apenas se uma refeição for de comida. Normalmente, meu café da manhã consiste em salada de frutas, almoço no refeitório da universidade (Mensa) e na janta bebo o shake. Entre as refeições, quando sinto fome, como ou uma barrinha de cereal, iogurte ou alguma coisa que eu tenha.

Para finalizar o dia, bebo uma mistura de ½ limão expremido, 1 colher de mel e 200 mL de água fria ou quente. A pessoa que me indicou, disse que há duas opções de horários para beber o suco/chá: ou de manhã, ao acordar e uns 40 min antes de tomar o café da manhã (para acelerar o metabolismo) ou antes de dormir (ajudar a queimar as calorias restantes do dia). Como sou uma pessoa muito preguiçosa quando acordo, mal tenho empenho para pentear o meu cabelo, então, preferi fazer de noite, antes de dormir.

Em duas semanas, fazendo essa dieta atrelada a exercícios físicos, consegui perder, aproximadamente 2 kg. Não posso dizer o valor exato, pois a balança que tenho não é muito precisa. Deixo enfatizado que não mudei a minha alimentação e nem me restrinjo o que comer, mas apenas diminui a quantidade.

Como consequência de ter uma alimentação balanceada e com todos os nutrientes que preciso, não tenho mais a mesma vontade de antes de comer batata chips, salgadinhos, biscoitos, chocolates, vulgo “porcaria”. Quando alguém me oferece, é outra coisa, pois come um pouquinho e já fico satisfeita.

Na semana que vem, vou contar um pouco das minhas artes culinarísticas, o que me ajudou a ficar gordinha. > <

Até a semana que vem!

Bis nächste Woche!


Olá! Na semana passada contei um pouco da minha trajetória esportiva e hoje vou contar sobre como são as aulas de Kung Fu. Sempre quis praticar um esporte de luta, mas nunca tive tempo ou dinheiro. Aqui na Alemanha, nenhum dos dois foram um problema, pois as aulas são apenas uma vez por semana (1,5 h) e como está atrelado à universidade, estudantes pagam apenas 22 EUR (mais ou menos o equivalente a 90 reais pelo semestre – muito barato!) durante o semestre letivo. E se quiser continuar fazendo durante as férias, também tem e custa 12 EUR.

Até eu chegar na escolha de Kung Fu, demorei um pouco. As condições eram desenvolver a habilidade de defesa pessoal e não machucar a mão (pois sou pianista). No Brasil, uma amiga pratica Taekwondo e gosta muito e a minha vó começou a praticá-lo também e aqui na Alemanha conheci uma dupla de irmãos que praticam, desde pequeno, também Taekwondo e ele fez uma pequena apresentação. Fiquei encantada! Inclusive foram a eles que pedi sugestão de qual luta iniciar. Boxe e Jiu Jitsu estavam fora de questão, pois se utiliza muito as mãos. A decisão ficou por conta do melhor horário para a prática, o qual não teve nenhum conflito de horário: sexta-feira, das 17:30 às 19:00.

O Kung Fu é um esporte originário da China e o que pratico é do segmento “Hung Gar”, que veio do sul do país há mais de 300 anos, mas sempre continua a se desenvolver. Ele trabalha com poderosas técnicas baseados nos “cinco elementos” e “cinco animais” e também com exercícios de respiração e de controle da energia.  As aulas são dividas em três partes: a primeira consiste em aquecimento, na qual se corre e realiza exercícios. Depois, também se faz flexões de braço e abdominais. A característica requerida e desenvolvida nesta parte é a resistência; na segunda parte, treinam-se técnicas de ataque e defesa; e na última, há o treino de fórmulas, que são conjuntos de ataques e defesas, muitas vezes mostradas em apresentações artísticas de Kung Fu. Por exemplo, neste primeiro semestre, aprendi a fórmula “Lau ga kuen”.


Já faz um semestre que eu o pratico e não me arrependo de jeito nenhum, apesar de no começo eu quase morrer de cansaço e de tanto suar. E também durante o inverno, era a única prática esportiva que fazia, pois com o frio, não se tem vontade (nem condições) de sair de casa para caminhar nem para fazer uma corridinha básica. Nas primeiras aulas, eu mal conseguia correr, mas decidi que desaceleraria na corrida de aquecimento, com a condição de não parar por nenhum momento e, gradativamente, percebi que no final estou cada vez menos cansada. Inclusive, a primeira aula depois que iniciei a utilizar o “Seven” (se você não sabe o que é, clique aqui), percebi uma grande diferença (positiva) na minha resistência ao fazer abdominais e flexões (ou apenas ficar na posição). Na segunda parte da aula, é supernormal acordar no dia seguinte e ver o seu braço todo roxo, cheio de hematomas, mas em compensação, o meu reflexo está muito mais rápido. A terceira parte da aula é a minha favorita, pois além dos movimentos em si, exercita-se a memória dos movimentos. Uma vez que se memoriza a fórmula completa, é necessário executá-la com firmeza e a força.

Lembro que na minha primeira aula de Kung Fu, saí com o corpo inteiro dolorido e passei a semana seguinte inteira sentindo dores nas pernas. Hoje, nem sinto mais, estou acostumadíssima! Agora é que se encontra a parte mais difícil do treinamento: continuidade. Quanto eu voltar ao Brasil, provavelmente não continuarei, pois acredito que não haja muitas academias de Kung Fu na cidade, não sei se são caras as aulas e os horários não devem ser muito bons, pois a maioria desse tipo de aula são de noite (e eu estudo de noite!).

Um dos maiores aprendizados do Kung Fu é que para executar ataques com força, não é necessário aplicar muita força, mas sim utilizar todo o corpo (com movimentos certos) para gerar um ataque poderoso sem muito esforço.


Até a semana que vem, com uma postagem sobre a minha primeira dieta!



Olá! Como relatei na semana passada, nesta postagem falarei sobre as práticas esportivas que estou (tentando) fazer por aqui. Quando era menor, quando era tudo mais fácil e não dispendia muito tempo com os estudos, fazia regularmente exercícios físicos, como ginástica rítmica (2 vezes por semana) e dança (ballet e jazz também 2 vezes por semana); às vezes também fazia caminhada. Então, o tempo foi apertando e primeiro deixei a ginástica (mais ou menos na 6ª série) e, depois, a dança (na 7ª série). Então, percebi que comecei sentir muitas dores corporais, que não sentia enquanto eu fazia exercícios regularmente, como dores nos ombros e nos tornozelos. Então passei a somente praticar exercícios ativamente nas aulas de educação física na escola. Durante as férias de final de ano (entre 8ª série e 1º ano do Ensino Médio), comecei a fazer academia com a minha família: todos os dias, acordando cedo e começando o dia animado e cheio de energia, mas quando recomeçaram as aulas, o único horário disponível para ir à academia era de noite não consegui levar essa rotina por muito tempo. Eu adorava ir à academia, pois tinha companhia e gosto muito desse tipo de exercícios.

No terceirão, eu queria fazer um esporte de luta, pois ouvi dizer que ajuda a aliviar a estresse e sempre quis fazer algum esporte deste gênero, mas o ano foi tão corrido, que nem tive tempo para fazer educação física na escola (que era no contraturno). Entrei na faculdade, tinha mais tempo livre, então comecei a correr, para participar de corridas com meu irmão e primos. Participei do Circuito das Estações Adidas 2013 (Outono, Inverno e Primavera) e, depois, as datas começaram a coincidir com compromissos e parei de correr, mas um pouco antes da última corrida que participei, recomecei academia pela insistência da minha mãe, só que numa academia bem perto de casa. Comecei a ir, mas como estudava de noite, ou ia para a academia cedo (eu amo dormir!) ou não ia (pois de tarde tinha aula de alemão e piano) e foi aí que fiz uma grande descoberta pessoal: por mais que a academia seja perto de casa, a distância até chegar lá é enorme, mas uma vez estando lá, sem problemas: até dava vontade de passar o dia inteiro lá (mas nunca fiz isso, pois sempre tive muitos afazeres). Então, parei de vez, pois comecei a estagiar e fiquei sem tempo de vez: saía 8 horas de casa e chegava depois das 11 da noite em casa. Um pouco antes de vir ao intercâmbio, deixei o estágio mas não retomei as atividades físicas.

Quando cheguei aqui, ganhei liberdade para fazer tudo sozinha, inclusive comida, o que foi um problema: comia o que queria, a hora que quisesse, a quantidade que quisesse e isso me fez ganhar alguns “kilinhos” a mais. Caminhei alguns dias com uma colega que morava comigo, mas não durou muito, pois logo me mudei. Então descobri que na universidade tem oferta de cursos de atividades físicas de diversos tipos, como dança, esportes individuais e de grupo, lutas, academia, yoga etc. Então comecei a fazer Kung Fu daí, que não é nada caro. O problema é a sua baixa frequência, apenas uma vez por semana (1,5 h). Durante o inverno era só isso que eu praticava (em conjunto com levantamento de garfo), mas sempre mantive em mente, que quando esquentasse um pouco, eu começaria a caminhar e correr. Como é de se esperar, não foi isso que aconteceu: só saí uma vez para caminhar em um parque perto de casa e nunca mais fiz isso, mas coloquei na cabeça que preciso emagrecer de qualquer jeito!!! 

Então descobri que uma colega faz exercícios curtos mas de uma forma intensiva em casa, que dura apenas 4 minutos e tem um aplicativo no celular que marca, inclusive, os dias que ela fez o treino. Gostei da ideia e fui pesquisar na internet e cheguei em um aplicativo chamado “Seven”, na qual cada ciclo de exercícios dura 7 minutos e a meta é fazer por 7 meses ininterruptamente. Já faz quase 3 semanas que estou usando este aplicativo e estou muito satisfeita, pois trabalha todas as partes do corpo, não precisa sair de casa, e usa apenas o peso corporal para a realização dos exercícios. Único objeto complementar necessário é uma cadeira. O ciclo é composto por 12 exercícios que duram 30 segundos, separados cada um por um descanso de 10 segundos. Os exercícios são:
1.       Polichinelo;
2.       Sentar contra a parede;
3.       Flexão de braços;
4.       Abdominal;
5.       Subir e descer da cadeira;
6.       Flexão de pernas (agachar e subir);
7.       AB-Tríceps
8.       Prancha;
9.       Correr no lugar;
10.   Arremessos;
11.   Flexão com rotação;
12.   Prancha lateral.
Faço no mínimo um ciclo por dia, mas quando sinto vontade de fazer mais vezes, eu faço. Em adição, ainda continuo aulas de Kung Fu, que gosto muito.

Na semana que vem (09 de maio) vou falar sobre como são as aulas de Kung Fu, na postagem do dia 16 de maio, falarei um pouco das práticas (saudáveis) que estou fazendo para tentar emagrecer e na outra semana (23 de maio), sobre o que me fez ficar “gordinha”.

Até logo!

Bis bald!