Olá! Tudo bem?


Hoje vou contar um pouco da minha breve passagem pela Ilha do mel, no início do ano. Foi meu primeiro contato com praia, depois de voltar do intercâmbio. Já tinha ido pra Ilha do Mel há uns 10 anos, mas nenhuma lembrança era o que eu realmente revi.

Desta vez, arrisquei viajar de moto. Valeu a experiência, mas foi um pouco desagradável, por não poder me movimentar durante a viagem, e doeu muito minha mandíbula.

As coisas engraçadas que aconteceram foram:
  • joguei um pouco de PokémonGo e esperava que tivessem vários Pokémons aquáticos, mas o que mais tinha eram os elétricos, mas como não tinha tantas Pokebolas, não consegui pegar todos. Também consegui tirar algumas "fotos" engraçadas: uma Ponyta e um Diglet sobre o mar.
  • Na hora de almoçar, todos os restaurantes eram muito caros. Para ter uma noção, um suco natural custava R$16,00. Pedi uma limonada suíça. Como estava ao lado da bancada de preparar sucos, ele ia explicando, que o suco é bom pra ressaca e é bem refrescante. O engraçado é como ele preparou: em um liquidificador, ele adicionou dois limões inteiros (só lavou e colocou no liquidificador), uma xícara de açúcar e gelo. Ficou como um "smoothie". Estava gostoso, mas caaaaroooo....
  • Para o passeio, levei duas garrafinhas de água (uma com água sem gás e outra com). Para um dia inteiro de caminhadas, não foi o suficiente e, logo que descemos do farol (debaixo de sol bem quente e em um local muito alto), estava morrendo de sede. Até que decidimos comprar uma garrafinha de água em uma banquinha: 1,5 L por R$7,00. Obviamente, foi caro, mas foi a melhor compra (custo e benefício ) que foi possível realizar na Ilha e também uma das melhores águas que bebi.

De resto, o passeio foi bem agradável e tivemos muita sorte como tempo!


Uma palavra para definir a Ilha do Mel é: rusticidade, porque o estilo de lá é bem mais puxado ao natural (apesar da forte tendência de modernização das coisas), inclusive a comida! Um prato de comida serviria, tranquilamente, para duas pessoas que comem moderadamente. 

Até a semana que vem (se tudo der certo), com mais uma postagem da série!


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Olá! Tudo bem?

Hoje vou dar continuidade de coisas que passei em Marrocos, em relação ao mercado e passeios (deserto e demais lugares), mas vou iniciar dizendo que eu fui muito desprevenida para esta viagem: minha mentalidade, até então, era que "África é um continente muito quente". Quente, até sim, mas também fria de noite. Por causa deste tipo de pensamento, levei apenas um moletom e uma blusa de poliéster e é óbvio que passei frio, principalmente na ida (ainda na Alemanha, que teve o primeiro dia de neve do outono/inverno) e no deserto, de noite, e teve um dia (não me lembro se foi antes ou depois do deserto) que fiquei doente.

Um dos produtos mais bem falados de lá é o óleo de argan, que é bom para várias coisas: cabelo, pele, corpo etc. O nosso guia nos levou a uma cooperativa de mulheres que fabricam esse óleo. Chegamos lá e o preço: altíssimos! Um vidrinho de 100 mL custava 20 euros. Então, comprei apenas 1, só para não dizer que não comprei.

Um outro dia, em Marrakesch, fomos a uma loja cheia de produtos naturais, que tinha uma parede cheia de produtos para todos os tipos de tratamento e de funções! Posso dizer que gastei muito mais que o esperado, mas algumas comprinhas, sem dúvida, valeram muito à pena. Comprei: semente de argan que é bom contra diabetes (mas péssimo no sabor, pois é muito amargo), um creme de açafrão que serve de protetor labial e de pomada para espinhas e machucados (inclusive aftas), 100 mL de óleo de argan (que estava mais barato), tajine (recipientes que dizia conter "batom" em seu interior, mas vieram vazios), uns cristais que defino como "Halls natural sem açúcar" (que é bom contra bronquite e asma), um pacote de temperos, um pacote de chá de emagrecimento (mix de 3 plantas) e, se eu não me esqueci de nenhum produto, açafrão, que paguei barateza: 3 potinhos com 60 g cada por 18 euros! Depois, chegamos a pesquisar quanto que custava açafrão no Brasil e descobrimos, que o alafrão já chegou a ser mais caro que ouro! 

Na loja de produtos naturais, não tivemos problema nenhum com os preços, pois eles já eram fixos, mas no mercado principal, uma espécie de "feiras", nada tinha preço e éramos obrigados a perguntar toda hora, que tínhamos interesse em qualquer produto. E o pior, a resposta sempre era: "Quanto você quer pagar pelo produto?", ou seja, o comércio se baseia na negociação dos preços. Eu queria comprar uma miniatura de camelo e uma de elefante para levar de lembrança e I. também queria dois camelos e C., um. Então, entramos em uma loja que tinha (depois de tanto procurar) e perguntamos quanto custariam os 3 animais. O vendedor disse "Pra vocês, eu faço por 1200 euros." Isso foi um absurdo! A gente ficou um tempão tentando negociar, pois nas outras lojas as miniaturas custavam entre 3 euros. Mas ele se justificava, que o material é cidra e por isso que era caro. Quando estávamos quase indo embora, ele se rendeu e cobrou 15 euros pelos 5 animais. Ainda bem! E ainda o vendedor se achava "o tal" pelo fato de Nicholas Cage já ter passado por lá.

Uma outra situação chata foi quando fomos comprar lenços de pachemina. Entramos em uma das lojas e comentei em português com as meninas "Vamos dar uma olhada em outra loja para comparar e, depois, qualquer coisa, voltamos aqui para comprar". Nisso, o vendedor olhou para mim (que não é brasileiro) e disse grosso: "Eu sei o que você disse. Eu vendo os lenços com desconto pra todas menos pra você". Foi desagradável e ele foi grosso. Acabou que ninguém comprou lá, apesar dos preços bons mais pela grosseria. Nessa hora, meio que me dei conta que não poderia comentar certas coisas em voz alta, pois muitos vendedores sabem um pouco de cada idioma, devido ao turismo.

Uma compra que valeu muito à pena foi uma bolsa de couro, que paguei 25 euros, mas que no câmbio, perdi um pouco e acabou saindo por 30 euros. Eu comprei na mesma loja que I. Ela é prática, tamanho bom, bonita, de COURO, mas no começo, fedia muito! Parecia cheiro de cocô de cavalo... Mas agora, já está sem cheiro.

Uma coisa que eu não vi, mas me contaram é que eles matam as galinhas à vista de todos. Isso é bizarro. Outra coisa bizarra e que normalmente fazem por lá é quererem cobrar por tudo do turista: colocarem algo na sua mão e ter que pagar por isso, colocarem algum animal (cobra sem dentes ou macaco ou coruja) no ombro e ter que pagar pela foto, verem que você está fotografando alguma propriedade deles ou eles e cobrar por isso. Como ainda não tinha uma câmera (só o celular), eu já evitava usá-lo para evitar problemas. 

Rumo ao deserto, visitei uma vila, onde muitos filmes foram gravados e, inclusive, quando fui lá, estava tendo gravação de uma cena de uma série americana. Foi divertido e parecia muito real! E também na vila que fica localizada ao fundo do local de gravação, comprei dois desenhos feitos com borra de café e de ervas, que aparecem quando são queimados.

Enfim, chegou o momento de eu contar como foi o meu passeio no camelo pelo deserto. Eu achei incrível o fato, de que de um lado, o lugar é normal, mas caminhando uns 10 minutos, fica-se cercado de areia, muita areia! E no começo, como não estava acostumada a ficar montada e com a desestabilidade dos camelos, eu ficava gritando toda hora, com medo de cair, mas não caí. Na ida, também sofri muito porque começava a doer muito o bumbum. Chegamos no "acampamento" do deserto, comemos mais tajine e couscous e ficou um breu. Acenderam uma fogueira, mas como era noite de lua cheia, não vi aquela noite estrelada, que muitos viram quando foram, porque a luz refletida pela Lua é muito mais intensa do que a das estrelas. Então, o que nos restou para registrar o momento foi tirar fotos de longa exposição e fazer brincadeiras. Ao amanhecer, também fizemos várias brincadeiras e tiramos também boas fotos! E, mais uma vez, passei muuuuuuuuito frio.

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No último dia em Marrocos, que foi o único dia livre, pensamos em pegar uma excursão até a praia de Essaouira, mas ninguém conseguiu acordar cedo e também não vimos os bodes na árvore, então fomos ao jardim de Majorelle. 



Desta vez, não tenho como definir uma cidade nem o país, mas vou definir uma palavra para a viagem: marrom. Acredito que para a impressão que tive, nada melhor que definir com uma cor, uma vez que a paisagem possui vários tons de marrom (e não verde, como é no Brasil, por exemplo), a areia é marrom, os camelos são "marrons", as construções normalmente são marrons, hennas são marrons, enfim, o que muda a cor da cidade e da paisagem são as pessoas, com suas vestimentas, produtos à venda e detalhes nas construções, como azulejos e tintas.

Até a semana que vem!

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Salut! Ça va bien?

Hoje vou contar da minha impressão geral sobre comida e cultura de Marrocos. Como passei por várias cidades (e não me lembro do nome de todas), vou deixar genérico mesmo, mas não visitei a capital, que é Rabat.

Parti de Berlim até Düsseldorf de ônibus. Chegamos na estação central às 5 h da manhã e a estação estava, praticamente fechada, digo todas as lojas fechadas e um frio, mas muito frio. O nosso refúgio, no início, foi o Starbucks, que tinha aquecedor e wifi.

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Então, pegamos ônibus até a cidade do aeroporto, que ficava longe da cidade em que eu estava. Depois disso, a viagem ocorreu tudo certo.

Chegando lá, chegamos no hotel. Já tinha ouvido a falar que a cidade é bem perigosa, pois não há tantas "regras de trânsito" que nem no Brasil. Por exemplo, em ruas estreitas de comércio, passam muitas bicicletas, motos e, inclusive carros! Cada travessia de rua tinha que olhar para os dois lados, várias vezes, para assegurar que não iria ser atropelado.

Outro costume de lá é que como a maioria dos habitantes são muçulmanos, é proibido o consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos, assim como de fumar. Então, quando alguém comprava alguma bebida, ganhava uma sacola preta, para que não fosse visível às pessoas na rua.

Chegamos no hotel e a primeira impressão foi bem impressionante: todo o hotel era super decorado, com cores, mosaicos e detalhes, muito lindo! Mas entramos no quarto, as tomadas não funcionavam, as chaves eram simples, quase nem saía água do chuveiro e se saía, não era quente. Ao decorrer da viagem, percebi que esse era o padrão dos hotéis, normalmente. No dia seguinte, acordamos cedo para tomar café da manhã e partirmos para a jornada, mas não tinha nada de café da manhã. O senhorzinho, responsável pela compra, tinha acabado de sair para comprar pães. Tirando esse fato, os pães e croissants estavam deliciosos e deu pra encher a barriga.

O idioma principal deles é árabe, mas como foram colonizados pelos franceses, quem foi à escola, também sabe francês. Então, como percebiam que nosso grupo era turista, sempre que eles tentavam se comunicar conosco, seja se desculpando pelo esbarrão ou simplesmente dizendo um "olá", era tudo em francês. Inclusive, nos cardápios tinha a tradução dos pratos em francês, mas não em inglês. Então, lá aprendi algumas palavras em francês, como poisson, boisson, basicamente nomes de comidas. Única palavra que eu aprendi foi obrigada, algo falado como /shocrã/ (شكرا).

A vista geral do país é tudo marrom e não verde, como é aqui no Brasil, cheia de montanhas, morros e nos trajetos entre cidades, realmente entendi o que é um "Oásis", pois tinha uma região de árvores no meio do "nada", onde não é propícia a ter vegetação.

Nos restaurantes que iamos comer, os cardápios eram basicamente os mesmos: tajine, kebap (espetinhos de frango), batata frita ou couscous. Teve um dia, que eu não estava bem (me deu febre), que meus colegas foram comer fora. Um deles comeu um folheado recheado de frango, mas polvilhado em açúcar e canela. A coisa mais diferente que comi, foi o Hambúrguer de camelo, que tinha visto uma indicação no instagram de uma pessoa e que fiquei curiosa. No último dia em Marrakesh, eu e um amigo fomos correndo até o restaurante, para que desse tempo. Deu na "tampa" e valeu muito à pena. A carne de camelo é bem cartilaginosa, mas como estava bem temperada, estava muito gostoso.

Uma coisa curiosa em relação aos alimentos de lá, é que o danone de morango é branco! Ou seja, só tem gosto, mas sem corante. E também a coca-cola tem uma escrita diferente.



Na semana que vem, vou contar como foi a aventura no deserto e também como que funciona o mercado de lá.

Até a semana que vem!

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Olá! Tudo bem?

Eu vou contar minha breve passagem pela cidade de Göteborg, em inglês Gothenburg, a única que eu consegui visitar na Suécia. Para ir à esta cidade, fui de Oslo de trem.

Normalmente, quando se viaja de um país ao outro, há controle de passaporte e de visto, ou não: já viajei de avião, ônibus e trem, de um país a outro, sem precisar mostrar meu passaporte, mas também o inverso já ocorreu. Nesta viagem, que fiz om H., ele esqueceu de levar o passaporte e a fiscalização passou pela gente, MAS ele tinha o visto, que é uma carteirinha à parte do passaporte, que equivale à uma "ID". Então, não deram problemas, mas sempre dá um "friozinho na barriga", mesmo que esteja portando os documentos certos e não tenha feito nada errado.

Como a cidade não é muito conhecida afora, quando eu pesquisei na internet o quê eu poderia visitar, encontrei, principalmente, o Museu Universeum, que é um museu gigantesco e muito interativo, que é divertido tanto para crianças, como para adultos. Lá, tinham informaçõs sobre tudo no Universo, desde a criação da vida, os princípios que regem e mantêm a vida e o Universo, até a vida no espaço, por exemplo, vida no espaço, os 5 sentidos humanos, exercícios físicos, biodiversidade, animais marinhos em um aquário imenso, tecnologia (impressora 3D) etc. Eu brinquei um pouco em um "jogo", em que se treina agilidade, reflexo e memória, que é similar a um processo de treino de jogadores de futebol. Um único probleminha ao visitar esse museu é que uma parte da exposição de "floresta tropical" estava em reforma, ou seja, muitos animais, como tucano, não estavam lá. :'(

Depois, a pé, passamos por uma estátua de Posseidon, que ficava em frente a um prédio, que não tínhamos idiea do que que era, até que H. resolveu entrar e perguntar. Descobrimos que era um museu de arte e que como éramos estudantes, a entrada era grátis. Então, entramos e, de cara, vimos uma mesa de ping-pong, com bolas e raquetes. Resolvemos jogar um pouco. Óbvio que eu perdi, mas foi divertido. Então, passamos para ver as artes, e tinham esculturas e artes bem contemporâneas.




É difícil definir uma palavra para definir uma cidade, que eu não tive muito tempo de conhecer nem de me situar. Então, a palavra escolhida é baseada na primeira impressão que tive: Expressão. Expressão pelo fato de, ao sair da estação central, dar de cara com três esculturas bem ao alto do "não vejo, não falo, não escuto" e também pelas primeiras obras expostas que vi no museu de artes.

Até a semana que vem!

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