Salut! Ça va bien?

Hoje vou contar da minha impressão geral sobre comida e cultura de Marrocos. Como passei por várias cidades (e não me lembro do nome de todas), vou deixar genérico mesmo, mas não visitei a capital, que é Rabat.

Parti de Berlim até Düsseldorf de ônibus. Chegamos na estação central às 5 h da manhã e a estação estava, praticamente fechada, digo todas as lojas fechadas e um frio, mas muito frio. O nosso refúgio, no início, foi o Starbucks, que tinha aquecedor e wifi.

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Então, pegamos ônibus até a cidade do aeroporto, que ficava longe da cidade em que eu estava. Depois disso, a viagem ocorreu tudo certo.

Chegando lá, chegamos no hotel. Já tinha ouvido a falar que a cidade é bem perigosa, pois não há tantas "regras de trânsito" que nem no Brasil. Por exemplo, em ruas estreitas de comércio, passam muitas bicicletas, motos e, inclusive carros! Cada travessia de rua tinha que olhar para os dois lados, várias vezes, para assegurar que não iria ser atropelado.

Outro costume de lá é que como a maioria dos habitantes são muçulmanos, é proibido o consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos, assim como de fumar. Então, quando alguém comprava alguma bebida, ganhava uma sacola preta, para que não fosse visível às pessoas na rua.

Chegamos no hotel e a primeira impressão foi bem impressionante: todo o hotel era super decorado, com cores, mosaicos e detalhes, muito lindo! Mas entramos no quarto, as tomadas não funcionavam, as chaves eram simples, quase nem saía água do chuveiro e se saía, não era quente. Ao decorrer da viagem, percebi que esse era o padrão dos hotéis, normalmente. No dia seguinte, acordamos cedo para tomar café da manhã e partirmos para a jornada, mas não tinha nada de café da manhã. O senhorzinho, responsável pela compra, tinha acabado de sair para comprar pães. Tirando esse fato, os pães e croissants estavam deliciosos e deu pra encher a barriga.

O idioma principal deles é árabe, mas como foram colonizados pelos franceses, quem foi à escola, também sabe francês. Então, como percebiam que nosso grupo era turista, sempre que eles tentavam se comunicar conosco, seja se desculpando pelo esbarrão ou simplesmente dizendo um "olá", era tudo em francês. Inclusive, nos cardápios tinha a tradução dos pratos em francês, mas não em inglês. Então, lá aprendi algumas palavras em francês, como poisson, boisson, basicamente nomes de comidas. Única palavra que eu aprendi foi obrigada, algo falado como /shocrã/ (شكرا).

A vista geral do país é tudo marrom e não verde, como é aqui no Brasil, cheia de montanhas, morros e nos trajetos entre cidades, realmente entendi o que é um "Oásis", pois tinha uma região de árvores no meio do "nada", onde não é propícia a ter vegetação.

Nos restaurantes que iamos comer, os cardápios eram basicamente os mesmos: tajine, kebap (espetinhos de frango), batata frita ou couscous. Teve um dia, que eu não estava bem (me deu febre), que meus colegas foram comer fora. Um deles comeu um folheado recheado de frango, mas polvilhado em açúcar e canela. A coisa mais diferente que comi, foi o Hambúrguer de camelo, que tinha visto uma indicação no instagram de uma pessoa e que fiquei curiosa. No último dia em Marrakesh, eu e um amigo fomos correndo até o restaurante, para que desse tempo. Deu na "tampa" e valeu muito à pena. A carne de camelo é bem cartilaginosa, mas como estava bem temperada, estava muito gostoso.

Uma coisa curiosa em relação aos alimentos de lá, é que o danone de morango é branco! Ou seja, só tem gosto, mas sem corante. E também a coca-cola tem uma escrita diferente.



Na semana que vem, vou contar como foi a aventura no deserto e também como que funciona o mercado de lá.

Até a semana que vem!

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