Olá! Tudo bem?

Hoje vou sair um pouco de “Diário de viagens” e vou falar um pouco do projeto comunitário que participei.

Na minha universidade, todos os acadêmicos devem fazer algum trabalho comunitário com alguma entidade vinculada com a universidade com uma certa carga horária. Há ofertas em asilos, escolas, hospitais e também na universidade, que podem ser desde visitas até recreação.

O projeto comunitário que escolhi foi “Visita solidária”, no qual fazia-se visitas aos pacientes de um hospital para conversar e/ou para levar uma dobradura enfeitada, que poderiam conter mensagens anexadas.

Mas o que acabei fazendo, na maioria dos dias, foi visita solidária com música, na qual um psicólogo que já trabalha no hospital tocava violão e íamos de quarto em quarto tocando e cantando algumas músicas. No meu primeiro dia, foi o único em que eu cantei. Nos demais dias, eu levei a minha escaleta e toquei junto, tirando algumas músicas até na hora, acertando, muitas vezes, só depois de tanto errar. O legal de tudo isso, é que os demais estudantes "entram na dança" em tocar e cantar, improvisando até com balde de lixo. 

Em somente 3 dias, eu conversei um pouco com os pacientes e levei um pouco de alegria por meio de palavras. A cada quarto que saía, me sentia muito bem, pois eu percebi, que de alguma forma consegui trazer um pouquinho da alegria para o dia deles.

Essa experiência foi bem legal e diferente, além de ver que consegui alegrar ou remeter a lembranças positivas a algumas pessoas.

Uma experiência bem chocante, mas positiva, foi no último dia: fomos tocar para um senhor que tinha vários eletrodos na cabeça e também tinha uma câmera que o monitorava. A hora que começamos a tocar para ele, ele começou a tremer, mas muito. Então, paramos imediatamente de tocar, pois um dos membros da equipe daquele dia era médico e achava que poderia ser um ataque epilético e o som alto poderia ter causado isso. Saímos do quarto, um pouco assustados. A esposa do senhor foi chamar a enfermeira, assustada, e, depois de alguns minutos, a enfermeira saiu e disse que era “emoção” que ele não conseguia controlar.

Também vi pessoas (pacientes e visitantes) chorarem ao cantarem juntos, de emoção e, talvez de tristeza, com músicas como “O Sol” e “É preciso saber viver”, além de tocar "Balão mágico" na véspera do dia das crianças. Também foi legal ver, que alguns pacientes que sofriam de memória, conseguiam lembrar e cantar as canções


Ein von Rie Funaki l 船木 理恵 (@riefunaki) gepostetes Video am

No meu primeiro dia de projeto, fomos em um quarto, em que a paciente gostava de rock e, uma das únicas músicas que o violonista era "Sweet Child O'Mine" de Guns N'Roses. Como fã de Rock, cantei essa música sozinha e ela adorou! Na próxima semana, que eu tinha projeto, levei a escaleta e ela já tinha levado alta. Então, gravamos essa música para enviá-la e ela gostou!

Foi um prazer muito grande participar dessa ação! Agradeço à Lidia, Sidnei e a todos os colegas que participaram comigo!

Até a semana que vem!


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