Olá! Hoje vou escrever sobre minha curta passagem por Viena, onde muitos dizem ser uma das cidades mais bonitas da Europa. Essa foi a minha primeira viagem sozinha. Parti de Berlim de ônibus e, depois, fui à Budapeste, também de ônibus, voltando depois, para Berlim.

Quando fui, era primavera, e em Berlim ainda estava frio. Durante a semana inteira eu fiquei acompanhando a previsão do tempo, que era de sol, para que eu pudesse levar as roupas adequadas e, também, estava fazendo contagem regressiva para poder encontrar o calor. O final de semana chegou e foi só olhar pela janela do ônibus em Viena, que o céu estava nublado e com cara de chuva. Foi aí que começou a minha visita ”empolgante”: visitar os pontos turísticos carregando guarda-chuva e, ao mesmo tempo, fotografar e proteger a câmera. Isso não foi muito legal, pois estava ventando muito, o que me fez parecer uma pessoa atrapalhada.

Viena também é muito conhecida por sua musicalidade, pois a arte e a cultura tem uma grande importância na cidade. Isso é comprovado pelos grandes trabalhos de Strauss, um músico famoso por criar várias valsas e polcas, nascido na cidade, e também de famosos compositores como Mozart, Beethoven, Schubert, Brahms, Haydn, Mahler e Schönberg, os quais contribuíram com a cultura musical na cidade. Por isso, em alguns pontos turísticos específicos da cidade, sempre tem pessoas vendendo ingressos para concertos em vários teatros (não Ópera) da cidade. Em um desses pontos, chegou um vendedor, querendo me vender ingressos para um concerto, em alemão. Eu disse: “Não, obrigada”, e ele começou a puxar assunto, perguntando se eu conhecia algum compositor austríaco, e ele me mostrou todo o programa das músicas que iam ser tocadas, os setores para a compra de assentos. Então, eu disse “Que legal! Eu toco piano e já toquei algumas peças desses compositores! ” E ele me disse também que toca violino, e continuou a fazer uma grande propaganda do concerto. Logo chegou nos preços, e, se eu não me engane, era uns 40 euros para o setor C (mais de trás), 50 euros no setor B (meio) e 60 euros no setor A (bem na frente). Eu disse que o valor estava muito alto e que eu não poderia pagar tudo isso, pois eu era estudante. O vendedor, então, virou a página do portfólio e mostrou a tabela de preços para estudantes, que era a metade. Mas, mesmo assim, eu disse que não poderia pagar, e para poder sair dali, disse que voltaria depois. Então, ele me ofereceu um ingresso no setor A por 20 euros. Perguntei se poderia dar uma volta para pensar e voltar depois. Ele disse várias vezes: “eu já estou fazendo um preço bem baixo, e por esse preço faço só para você”. Fim da história: comprei o ingresso no setor A por 20 euros.

Então, de noite, fui ao conserto. O local é bem simples, mas a interpretação foi bem legal e contou com uma pianista, um violoncelista, 4 violinistas, uma cantora lírica e um casal de bailarinos. Achei um pouco carinho, mas valeu à pena, para me climatizar nesse ar de Viena.

Um outro motivo de eu não ter gostado muito da cidade (ou, simplesmente, azar), é que em frente à prefeitura (Rathaus), tinha uma estrutura montada para uma maratona. O problema maior é que as principais ruas da cidade foram bloqueadas e também algumas estações de metrô não estavam em funcionamento por causa da corrida. Então, o que eu tive que fazer para poder visitar os lugares restantes, foi andar muito, muito mesmo! Mas pelo menos, neste último dia (de 2), fez sol. Então, enquanto almoçava, fiquei sentada na calçada vendo a maratona, e, depois, quando eu já tinha visitado tudo, sobrou um tempo e fiquei tomando sol em uma praça em frente à biblioteca e também tirei algumas fotos de flores no Stadtpark.

A cidade, realmente, é muito bonita, mas as circunstâncias em que visitei não foram muito boas, uma vez que esperava um tempo melhor (de sol) e teve maratona, o que prejudicou a vista e visita de alguns pontos turísticos.


A minha definição de Viena, em uma palavra, é: Musicalidade.

Até a semana que vem!


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