Olá! Tudo bem?

Feliz ano novo! 明けましておめでとうございます。Happy new year! Ein glückliches neues Jahr!

Hoje vou falar um pouco da minha breve experiência nos aeroportos do continente americanos (fora do Brasil, como México e EUA), e não sobre conhecer alguns lugares, como tenho feito anteriormente.

Nesses dois aeroportos, pelo menos, conta-se pelo uso dos carrinhos de carregar bagagens, tendo uma tarifa de 5 dólares nos EUA e 1 dólar no aeroporto mexicano. Mas também existem serviços de ajuda para transportar suas bagagens, que custa a gorjeta do transportador, que, não é barato (quando convertido em reais).

Mas agora vou relatar um caso, que aconteceu comigo em um aeroporto mexicano. Passamos no México para fazer conexão aérea, mas precisamos sair da área de embarque porque uma de nossas bagagens (uma caixa) tinha que ser despachada fora, e não diretamente pela esteira do lado de dentro desta área. Então, meu irmão carregou a caixa e saímos pela porta de desembarque, em direção à plataforma L2, a qual tinham nos informado (era só subir a escada rolante). Mas logo que saímos, veio um senhor, uniformizado e com crachá de uma empresa “x”, e disse que deveríamos levar a caixa na plataforma L2 e começou a nos seguir. Ele também nos pediu para mostrá-lo os cartões de embarque. Fiquei com um pouco medo, pois eu não tinha a mínima ideia de quem era essa pessoa. Então subimos a escada rolante e, quando chegamos na área de despacho, ele pegou um carrinho que estava no meio do caminho e falou para o meu irmão colocar a caixa sobre o carrinho e nos cobrou gorjeta. Eu fiquei superperdida, uma vez que a única coisa que ele fez foi pegar o carrinho e pedir gorjeta. Como fiquei sem reação, simplesmente peguei a carteira e vi que tinha uma nota e 1 dólar e depois só de 10 dólares. Não sabia o quanto dar e julguei que 1 dólar seria pouco, então, acabei dando a nota de 10 dólares.

Inconformada, depois de despachar a caixa, fui me queixar para um segurança sobre o ocorrido, pois para mim foi como um “roubo avisado”, pois ele sequer nos perguntou se queríamos ajuda e também não fez nada. Os seguranças não sabiam quase nada de inglês, então gastei todo o meu espanhol, tudo o que sabia e tudo o que não sabia. Acabou que cada vez mais aglomerava seguranças, muitos deles se comunicando nos walkie talkes e eles nos informaram que o que daria para fazer era pra eu registrar uma queixa por escrito. Um deles me esclareceu que esse é o trabalho dessas pessoas, que se dá pelo recebimento de “propinas” e que não daria para fazer nada. Fiquei mais apavorada ao ouvir “propina”, chegando a pensar que esse grupo seria alguma máfia ou algo do gênero, mas logo me lembrei que “propina” em espanhol é gorjeta. Deixei claro que foi muito desagradável pela falta de informação e queria que não acontecesse com outras pessoas. O segurança nos solicitou, por fim, que identificássemos o senhor. Naquela hora, ele estava ajudando um casal, mas ajudando mesmo, pois ele estava carregando as malas, o que não fez conosco. Feito, agradecemos a atenção e entramos na área de embarque novamente.

Umas duas horas depois, estávamos jogando baralho em um canto do aeroporto e esse mesmo segurança nos encontrou e estava acompanhado pelo responsável dessa empresa x, que veio me trazer os 10 dólares e se desculpar pela moléstia. Recusei o dinheiro no começo, dizendo que já estava tudo resolvido, mas ele insistiu tanto, que acabei pegando. Agradeci-os muito e fiquei contente, em ver que em algum lugar do mudo as coisas acontecem e que as críticas são construtivas. Somente depois que cheguei em casa, vi um e-mail que dizia terem recebido a queixa e me comunicando a devolução do dinheiro. 

A minha tia vinha no voo seguinte e enviamos uma mensagem a ela para tomar cuidado na saída, mas ela não a viu. Mas, graças a Deus, isso não aconteceu com ela, pois ela já saiu de carrinho e ninguém a ofereceu ajuda nem a abordou, como aconteceu conosco.


O principal objetivo dessa postagem não é fazer um tutorial do que fazer se isso acontecer com vocês, mas alertar e evitar passar por dores de cabeça como essas. Vale ressaltar que sempre se deve desconfiar de “gentilezas de desconhecidos” no exterior, pois sempre no final, o que eles querem é a gorjeta, que pode não ser pouca e, acima de tudo, explorar da inexperiência e ingenuidade de “gringos burros”. Se você não quer ajuda e, muito menos, gastar dinheiro com supérfluos, fiquem atentos em dobro!

Até a semana que vem, com a abordagem normal do blog!

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