Olá! Hoje a postagem vai ser especial de natal, compartilhando alguns valores que desenvolvi com o intercâmbio e também coisas que pessoas ao meu próximo fizeram.

Vou começar pelo meu irmão (de 18 anos). Neste ano, ele pegou uma carta de uma criança carente para o Papai Noel, pedindo um brinquedo. Na carta, pedia uma boneca da Monster High. Então, ele comprou a boneca, que custou em torno de R$ 110,00 com seu próprio dinheiro e escreveu uma cartinha, em respostas à criança e me mostrou, para ver se estava bom. Na carta dizia algo como “como você se comportou bem neste ano, estou te dando o presente” e “continue sendo uma boa menina”. Fiquei muito emocionada e orgulhosa dessa ação do meu irmão e dei-lhe um abraço e disse “você é muito fofo”.

Neste ano a minha contribuição social foi braçal: eu ajudei a cozinhar uma ceia para moradores de rua. A conhecida que liderou essa ação iniciou sozinha, cozinhando sopão. Agora, que possui ajuda de conhecidos, é uma refeição completa: neste ano, a refeição foi salada de cebola, maionese de batata, risoto de frango, farofa, frango, linguiça, cueca virada, pão de queijo, pão, sonho e de sobremesa maçã, banana, melancia, uva e pêssego caramelizado (se não me esqueci de alguma coisa). Para isso, foram utilizados muitos ingredientes, como um sacão de cebola, dois sacões de batata, 477 pedaços de frangos etc. Não fui na praça para servir, mas meus irmãos foram e gostaram da experiência.

Uma comparação em especial do Natal passado com o dos anos anteriores é que ano passado foi o primeiro natal que não ganhei presentes (físicos) e percebi que o espírito natalino é mais importante que qualquer presente.  Devido a esse fato, no sorteio de amigo secreto da família, eu não sabia o que dizer que queria ganhar, pois não tenho nada que eu precise nem que eu queira fortemente. Uma coisa legal desse amigo secreto é que isso assegura que todos da família ganhe pelo menos um presente! Uma curiosidade sobre mim é que eu gosto muito mais de dar do que de ganhar (mas nem sempre foi assim). Mas não faço isso com muita frequência, porque a crise está feia, hahaha Ontem recebi pequenos e poucos presentes, mas de muito valor sentimental. Se isso fosse há uns 5 anos, talvez ficaria frustrada pela quantidade, mas a vida ensina que o Natal não é só "Papai Noel" e "presentes", mas sim relembrar valores como família, alegria e partilha.

Como o Natal já passou, desejo-lhes um Feliz natal um pouco atrasado e um próximo ano repleto de alegrias, conquistas e realizações (graças aos seus esforços individuais e coletivos).

Até a semana que vem com mais uma postagem!

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Hallo! Grüß dich!

Hoje vou contar mais uma experiência em uma cidade alemã, Dresden.

A nossa breve passagem pela cidade se deu em atrações turísticas bem diferentes entre si: Molkerei, Kunsthoffpassage, Fürstenzug e a fábrica de vidro da VW.

Iniciando pela Molkerei, ela é considerada uma das lojas mais bonitas do mundo e ela já foi cenário de alguns filmes. O seu slogan é “Der schönste Milchladen der Welt”, que significa “A loja de leite mais bela do mundo”. Entramos lá, e estava muito lotada, mas o cheiro não era nada agradável: parecia cheiro de urina bem forte, de quando o banheiro não é limpado. A loja vendia produtos derivados de leite, como sabonete, alguns doces e bebidas, e também souvenirs, como porcelana, blocos de anotação, ímãs etc. O único diferencial desta loja, para mim, é que a loja inteira é decorada com azulejos; são bonitas, mas para ser considerada a mais bonita do ramo, falta ainda alguma coisa. Não tirei fotos do local, pois era proibido. Então, segue uma foto da vitrine.

Outro Sehenswürdigkeiten (ponto turístico, mas sua tradução literal é “lugares que valem à pena serem vistos”) é o Fürstenzug, um paredão, onde tem a ilustração da história dos governantes da Saxônia, como reis e duques. Ele é bem bonito e comprido, e é diferente, único.

O lugar mais diferente da cidade é o Kunsthoffpassage. Este lugar é uma vila, onde tem arte por toda parte, como seu próprio nome diz: “vila de arte”: as paredes dos prédios são cobertas por pura arte: funis e canos, notas adesivas saindo da parede, animais coloridos, dentre outros. E também tinham algumas lojinhas lá dentro, todas com artesanato, como lã.

O ponto turístico mais diferente dos outros foi a fábrica de carros da Volkswagen (tradução literal: carro do povo) que é moderna e fica no meio da cidade. O prédio é feito inteiro de vidro e seu funcionamento é incrível! Fizemos uma visita guiada e eles nos mostraram os cuidados desde a escolha de materiais até com os funcionários. Cada carro produzido naquela manufatura é personalizado, de acordo com o cliente, e a produção depende da demanda; se há poucas encomendas, a velocidade da esteira permanece inalterada e há corte nos turnos. Durante o processo também não há resíduos, o que permite sua instalação no meio da cidade, e não em sua periferia. Além de não gerar resíduos, não causa impactos com passarinhos, pois em torno de todo o prédio existe um sistema sonoro, que emite pios para que os passarinhos não se aproximem. Achei isso demais! E também outro fato que me chamou muita atenção, é que o chão da esteira, onde a montagem dos carros é feita, é de madeira, pensando na saúde dos montadores, evitando, principalmente, problemas de coluna, pois a madeira absorve o impacto da pisada (que não seria possível com chão de cerâmica).

Além dessas visitas, que achei superinteressantes, também saboreamos um prato típico dos Alpes: carne de cervo com molho acompanhado de bolas de batata com repolho roxo (acho que era chucrute). De sobremesa, comemos uma torta com frutas e Apfelstrudel, que é uma torta folheada de maçã com creme e sorvete de baunilha, simplesmente deliciosos!



Para encerrar esta pequena aventura, gostaria de caracterizar esta cidade com uma palavra: Diversidade, diversidade no sentido de uma pequena cidade ter coisas tão distintas, mas ainda manter uma harmonia única.

Até a próxima semana, com uma postagem especial de Natal!

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Olá! Tudo bem?

Hoje vou falar sobre uma cidade muito bonita, que é quase vizinha de Berlim: Potsdam. Como já citei anteriormente, Berlim é uma cidade que é o próprio estado e ela está dentro do estado de Brandenburg, cuja capital é Potsdam. Pela sua proximidade com Berlim, visitei várias vezes, sendo 3 vezes só para visitar o Sanssouci Schloss, que é o palácio de verão do antigo rei da Prússia, Frederico II, pois a cidade de Potsdam se localiza na zona C de Berlim, ou seja, eu não pagava nada para ir até lá. Também fui nesta cidade somente para visitar uma amiga e para dançar salsa.

A cidade de Potsdam fica muito perto de Berlim, mas suas características são únicas: não é underground como Berlim (em relação às pessoas e à aparência do local), mas sim um local com identidade própria, na qual as pessoas que lá vivem mal tem vontade de sequer visitar a capital do país.

Vou falar do palácio de Sanssouci. Visitei-a uma vez no verão, uma no inverno e outra na primavera, e a aparência era muito diferente, principalmente, por causa do jardim e das estátuas (que ficam cobertas no inverno, para proteger da neve), mas cada vez que fui, vi uma coisa diferente. O complexo do palácio é muito grande, então, cada vez que o visitei, fui também em outras construções, mas mesmo assim, não consegui visitar tudo. Mas por exemplo, o jardim lindo, verde e florido só consegui visitar uma vez, no verão. As outras vezes, ou estava seca ou não consegui encontra-lo.

Um fato engraçado é que na última visita, eu fui direto da aula e fiquei de encontrar a minha tia direto na estação de trem. Como tínhamos comprado cereja, mandei mensagem a ela, dizendo para levar cereja para comermos no passeio, mas por engano, ela levou cerveja, que eu também tinha comprado. Quando eu pedi, para que ela pegasse as cerejas na mochila, ela olhou para mim e perguntou: “Não era para eu trazer a cerveja? ” Comecei a dar risada e até pensei, que eu estivesse digitado errado. Peguei meu celular, conferi, e vi que tinha digitado certo. Já que ela tinha trazido, bebemos, sem saber se era permitido lá dentro (apesar de que em um evento na universidade eles serviam cerveja aos estudantes).

Outro dia fui para Potsdam não para turistar, mas para dançar salsa. Nunca tinha dançado, mas no final da noite, já estava rodopiando. Quem me ensinou foi o namorado da minha amiga, que é espanhol. Ele me ensinou os passos básicos. Quase na hora de ir embora, um menino me “tirou” para dançar, e ele dançava muito, mas muito bem. E nesse caso, dançar bem é sinônimo de dançar rápido. Eu me atrapalhava em alguns momentos, mas deu para dançar bem, até. Depois, esse casal de amigos comentou comigo que eles nunca tinham visto uma pessoa desconhecida chamar outra para dançar, até o menino me chamar. Curioso, não? Bem diferente do Brasil, ainda mais quando a intenção é apenas dançar!



A minha definição para a cidade de Potsdam em uma palavra é: Verão, pelo fato de que o jardim lindo que vi pela primeira vez só “existia” no verão (no inverno, estava tudo cinza e vazio e na primavera, não o encontrei) e também a principal atração turística da cidade, o Palácio de Sanssouci, ser o Palácio de Verão do antigo Rei da Prússia.

Muito obrigada pela sua visita e até a semana que vem!

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Olá, tudo bem?

Hoje vou falar de como foi a minha visita à Colônia, ou simplesmente Köln em alemão. Como o próprio nome ressalta, foi nesta cidade, em que a colônia foi criada.

A visita à cidade foi bem breve, de bate e volta. Focamos para visitar as 12 igrejas românicas. Como foi uma das primeiras viagens, eu ainda não sabia ainda como planejar bem, então, foi um pouco bagunçada. Apesar da inexperiência, a viagem ocorreu tudo certo, mas como já era em meados de dezembro, clareava somente às 7 e pouco e anoitecia cedo. O problema é que chegamos no nosso destino lá por 6 horas da manhã e ainda estava escuro. Então, visitamos alguns locais e tive que jogar a ISO bem alta, para registrar algumas fotos.

Antes de partir, já havia encontrado alguns amigos, que também visitaram Colônia no mesmo dia, mas cada grupo seguiu seu rumo.

A cidade estava repleta de decorações natalinas, com Weihnachtsmarkt, as feirinhas de natal, então, foi imprescindível beber um chocolate quente para pegar a canequinha! ;) Também apreciamos o rio Reno, que corta a cidade, e nos alimentamos bem (e bebemos uma Kölsch, cerveja de Köln, inclusive em frente à famosa Catedral de Colônia (Kölner Dom). Pelo caminho, também vimos um esquilo!

Uma outra atração bem famosa da cidade é o Schokoladenmuseum, o museu de chocolate da Lindt. Como o Endreo não quis pagar a entrada, não visitamos. Mas não me arrependi por não visitar, pois esses mesmos amigos disseram que visitaram, foi um pouco caro, e ganharam uma miséria de chocolate. Mas visitamos a Farina, que é a fábrica da verdadeira colônia. Pagamos pela visita guiada de um pequeno museu, acoplado à loja, e nos mostraram vários aromas, dentre eles, um que é um dos mais caros e mais raros do mundo: esperma de baleia branca, encontrada apenas perto da Austrália, que foi engolida e vomitada por outra baleia! Eca?! O cheiro era bem suave, e diria, sem pensar, que seria aroma de uma planta.

E, com essa cidade, não foi diferente: como eu havia dito, sempre sou atraída por atrações turísticas, que tenho que subir. Então, subimos a catedral e apreciamos a cidade do alto. A altura da torre é de 157 m, com 533 degraus, mas subiríamos apenas 100 m e a duração da subida e da descida dura, aproximadamente, 30 minutos.

Arrependimento? Talvez de não ter atravessado a ponte para ver a catedral através do rio.



A palavra para definir a cidade é, simplesmente: Colônia. Até a semana que vem!

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Hello! How are you?

Hoje comecei a postagem com um dos países que mais gostei de conhecer, cujo idioma oficial é inglês: Londres! Desde que me dei conhecimento de várias diferenças entre os “vários ingleses” que existiam, sempre dei preferência pelo britânico. Não são as palavras que são mais bonitas, mas sou apaixonada pelo sotaque! Quando fui a uma livraria, para comprar o livro do HP para presentear, a atendente, com quem eu falei, tinha um sotaque de morrer! Senti-me como em um filme, tipo HP.

Não é porque a cidade é maravilhosa, que nada de anormal aconteceu comigo. Tínhamos o mapa dos metrôs da cidade com suas respectivas zonas e compramos o Oyster Card, que é um cartão de transporte público que funciona com créditos: tem um valor máximo cobrado por dia para uma determinada zona. Por exemplo: cada passagem custa 2 libras e o valor máximo para a zona 1 (centro) é 6 libras. Então, a partir de 3 idas e/ou voltas, o cartão para de cobrar. No primeiro dia (de dois), visitei os pontos mais longes da cidade, que envolviam o parque com o meridiano de Greenwich e Abbey Road, mas quando cheguei no destino, o parque já estava fechado e não sabia, na hora qual era a Abbey Road da foto (espero que eu tenha tirado foto na certa). Não sei o que aconteceu, que faltaram créditos para o segundo dia e tivemos de fazer mais duas recargas de 5 libras para cada cartão (meu e do Endreo), ou seja, 4 vezes uma fatura de 5 libras.

No primeiro dia também visitamos o melhor museu do mundo , que é o Natural History Museum. O museu é maravilhoso, grande, e o melhor: não precisa pagar nada! E, como já estava começando a esquentar, resolvi deixar a jaqueta grossa no hotel e saí só com a jaqueta de couro. Resultado: passei frio. Isso é uma coisa típica de Rie.

Uma coisa engraçada a fazer foi visitar a estação 9 3/4 que parte para Hogwarts. Tinha uma pequena foto à frente e fiquei chateada comigo mesma, na hora de tirar a foto, porque ao invés de olhar para a minha câmera, olhei para a lente do fotógrafo, e não comprei a foto. Mancada minha!!! Mas um dia eu volto lá!

No segundo dia, visitamos os pontos mais centrais e me apaixonei pela Tower Bridge! Ela é grande bonita, azul... E também passamos em frente ao Palácio Real, onde a Rainha, normalmente, aparece para o público.

E também no almoço para o segundo dia, procuramos um lugar com preço acessível para comer, pois não tínhamos muito mais dinheiro. Pedimos um prato que pudéssemos pagar com o cartão e, na hora de passar o cartão, ele não passava! Mas pensei: “ainda tenho dinheiro! Logo agora?”. A solução foi tentar ir a um caixa próximo para sacar dinheiro. Consegui sacar somente uma parte do valor da conta e, por sorte, eu tinha separado algumas moedas para guardar de coleção, e eu tive que gastá-las para poder pagar o almoço, ufa!

O estranho é que cheguei em casa, e o cartão não funcionava quando eu passei no mercado. Sorte que estava com dinheiro e pude pagar. Tentei fazer transação online, e também não dava. Então, liguei na central de atendimento e descobri que o motivo de bloqueio de cartão era: atuação suspeita de 4 faturas de mesmo valor, de 5 libras. Justifiquei ao atendente que fui eu que as realizei e, desbloqueei o cartão. Nesse momento, agradeci muito a Deus, pois se esse bloqueio fosse durante o almoço, eu estaria em apuros, uma vez que não poderia pagar o almoço (na moeda deles).



Para finalizar, gostaria de definir a cidade em uma palavra: Realeza. A cidade é cara, o custo de vida é alto, mas as maravilhas que ela nos proporciona, não tem preço! See you next week!

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Olá, tudo bem?

Hoje vou relatar a segunda parte da viagem de Roma. Depois, partimos para Paris para passar o ano novo. Vai aí algumas historinhas em Paris:
  1. Como passaríamos 4 dias em Paris, compramos e ticket válido para as 5 zonas por 5 dias (válido inclusive para Disney e Palácio de Versalhes), que custava, se eu não me engane, 64 euros (muito caro!). Uma vantagem desse ticket, é que andamos tranquilamente de transporte público, sem enfrentar filas para a compra de tickets e sem nos preocupar com os gastos. Mas, entre 18 h do dia 31/12 até 12 h do dia 01/01, a catraca estava liberada para todos. Eu acho, que poderíamos ter economizado, pelo menos, uns 10 euros daí!
  2.  Como já estava com bolha nos pés, aqui não foi diferente; as bolhas se mantiveram e aumentava, cada vez mais. Visitei os principais pontos, e a maioria, só de fachada! Por exemplo, Sans coeur só visitei de baixo, já de noite.
  3. O dia que tínhamos planejado para visitar o Museu Louvre, foi uma terça-feira. Chegamos na área externa do museu e, ficamos felizes ao notar, que não havia fila em seu exterior, até que chegamos bem perto da entrada, e constatamos que ele estava fechado. Paciência. Então, voltamos outro dia, no horário de sua abertura. A fila já estava quilométrica e, devido ao remanejamento do museu para esse dia, teríamos que visitar correndo, para que ainda sobrasse tempo para visitar o Palácio de Versalhes. Então, andamos apressados pelo museu, mais ou menos seguindo o mapa, e, conseguimos ver a Mona Lisa, mas, infelizmente, não deu para visitar 1/3 do museu! Entre um ambiente e outro, ainda fazia algumas pausas, para descansar os pés. Prometi a mim mesma, que um dia ainda voltarei lá, para terminar de visita-lo.
  4. Última história: eu tenho uma plena convicção, de que sempre que visito um lugar novo, sou atraída por lugares altos. Chegamos perto da catedral de Notre Dame, e queríamos visita-la por dentro. Então, vimos uma fila gigantesca em volta dela e resolvemos entrar na fila. Na hora que conseguimos entrar, depois de esperar quase 3 horas na fila, descobrimos que a fila era para subir na catedral, e não para vê-la por dentro. Visitamo-la, apreciamos a vista e tirei muitas fotos! Depois que descemos é que descobrimos onde que ficava a fila, a qual deveríamos estar.
Uma curiosidade, é que no hotel em que fiquei, eu vi que era possível ver uma torre, ao longe, mas nem cogitei que fosse a Torre Eiffel, pois o hotel estava localizado em uma cidade colada a Paris. Até que no mesmo dia que visitei a Torre de noite, para tirar algumas fotos e apreciar esse monumento de perto, percebi que ele ficava piscando periodicamente, e do hotel, observei o mesmo padrão.  Então, descobri que a vista do hotel era para a Torre Eiffel. Em adição, gostaria de compartilhar um detalhe: amei a Disney!

Tenho mais histórias engraçadas, mas, se eu contasse tudo, essa postagem não teria fim.


A minha definição em Paris, em uma palavra, não seria nada mais, nada menos que: Charme.

Muito obrigada pela sua visita e a/o espero na semana que vem, com mais uma postagem para se aventurar comigo, em algum lugar do mundo!

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Olá, tudo bem?

Hoje contarei um pouco das minhas aventuranças em Roma, capital da Itália. Fiquei nesta cidade por 5 dias e fiz todos os trajetos a pé. Planejei esta viagem para passar o Natal nesta cidade e, como uma turista inocente, pensei que em qualquer lugar da Europa nevava durante dezembro, em geral. Só que não! O que aconteceu foi totalmente o oposto: sol, calor de uns 20 °C e eu me ferrei: eu fui de botina e no mochilão somente levei um par de sapatilhas, ou seja, um dia eu usava bota e outro, sapatilha. Isso foi o suficiente para me deixar com dor nos pés e muitas, muitas bolhas nos pés.

Os passeios foram supertranquilos, mas bem cansativos, pois alguns pontos eram bem longes e, inclusive, tiveram alguns pontos turísticos, que ficavam no meio dos trajetos, que eu passei em frente quase todos os dias.

Uma coisa que me decepcionei muito: macarrão e pizza. A gente imagina (pelo menos eu imaginava) que essas comidas italianas eram pratos principais e coisas de outro mundo, mas não. No caso do macarrão, ela é somente uma forma de “aperitivo”, ou seja, são caras e vendidas em porções muito pequenas. Já em relação à pizza, quase não tem recheio! Talvez estejamos mal-acostumados com as versões abrasileiradas de macarrões e, principalmente, pizzas. No último dia, enfim, encontramos um restaurante com massas relativamente baratas e deliciosas. Em contrapartida, os Gelatos eram bonitos e gostosos!

Um fato desagradável em Roma é que como o ataque terrorista em Paris tinha sido recente, a segurança na cidade estava mais reforçada e prédios públicos (e muito lindos) eram proibidos de serem fotografados, pois tinham seguranças e militares perfilados em sua frente. 

No meu último dia em Roma, reservamos o dia para visitar o Museu do Vaticano e, se desse tempo, entrar na basílica. Saímos bem cedo do hotel e eu fiquei responsável de guiar até lá. O que deu? Eu me confundi nas direções, por causa das pontes, e chegamos 1 hora depois do tempo estimado. Fiquei muito chateada, pois com o tempo restante só foi possível visitar o museu.

Uma DICA muito válida para visitar Roma é comprar os ingressos de atrações antecipadamente, pois para a visita do Museu do Vaticano a gente entrou na hora marcada sem ter que enfrentar fila, enquanto tinha uma fila quilométrica para visitantes sem ingressos, levando um tempo de 3 h para poder entrar no museu. Em relação à visita do Coliseu e seu complexo, pegamos um pouco de fila mesmo visitando bem cedo, mas caso desejem visitar de tarde, vale muito à pena comprar online e correr o risco de não perder muito tempo em filas.



Para encerrar a postagem de hoje, gostaria de deixar a minha definição da cidade em uma palavra: Ruínas, pois a cidade é bela, mas antiga e cheia de ruínas e histórias.

Até a semana que vem com postagem de mais uma aventura em outra cidade do mundo!


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Olá! Tudo bem?

Hoje vou falar um pouco de como foi minha breve passagem por Budapeste. Gostaria de dizer que a cidade é linda e em comparação às cidades europeias, é muito barata.

Eu fui direto de Viena, de ônibus. No primeiro dia, visitei todos os pontos turísticos que tinha na minha lista, a pé. Mentira, usei o bonde somente para ir até o parlamento e de lá, fiz todo o trajeto restante a pé. Visitei o castelo de Buda, que fica no alto do morro, fui até o Heroes Square... E cheguei na casa da minha couch (pessoa que me hospedou) relativamente cedo e ela ficou espantada: “Como assim, você já viu tudo?” Sim. Então, dei uma descansada e depois fomos dar uma caminhada juntas e compramos Bubble tea e Kebab. O Kebab húngaro era com um pão sírio pequeno com pouca salada, frango e um molhinho branco. Só. Era gostoso, mas acostumada com o Kebab berlinense, cheio de molhos e temperos, achei “sem graça”. Mas em compensação, tomei o melhor Gelato da vida, em uma sorveteria chamada Selfie, na rua que vai para o Heroes Square.

Outro lugar que visitei foi o “Mercado Municipal” da cidade, onde tinham comidas, alimentos, souvenirs e coisas de mercadões. Uma coisa que eu me arrependo de não ter comprado foi um tabuleiro dobrável de madeira de xadrez com peças, todo trabalhado, que custava apenas 16 euros (aproximadamente 60 reais)!!! Mancada, não?

No dia seguinte, que eu não tinha mais “nada” para visitar, fui para uma terma, a terma “turística”. Fiquei desde a manhã até de tarde, com tempo suficiente para ir à rodoviária. Logo que cheguei lá, vi uma área externa com três piscinas: duas delas tinham água quente e a do meio, era água a temperatura ambiente, então, como era primavera, estava gelada. As de água quente estavam muito relaxantes! E também achei estranho que só tinham termas a céu aberto, pois esperava em locais fechados, como é comum no Japão. Algumas semanas depois, comentei isso com um amigo, e ele me disse que também tinham muitas termas na área interna. Fiquei de cara, mas não foi por isso que deixei de aproveitar, mas confesso que foi um pouco monótono ficar somente lá fora.

O acontecimento mais bizarro, é que eu comprei a volta de Budapeste direto a Berlim, pensando que, realmente, fosse um trajeto direto, mas não: o ônibus voltou para Viena, onde fiquei 2 horas passando frio (porque a área interna estava trancada) e depois peguei o “mesmo” ônibus de ida até Berlim. 

Para finalizar a postagem de hoje, gostaria de definir a cidade de Budapeste em uma palavra: Beleza.



Até a semana que vem!


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Olá! Hoje vou escrever sobre minha curta passagem por Viena, onde muitos dizem ser uma das cidades mais bonitas da Europa. Essa foi a minha primeira viagem sozinha. Parti de Berlim de ônibus e, depois, fui à Budapeste, também de ônibus, voltando depois, para Berlim.

Quando fui, era primavera, e em Berlim ainda estava frio. Durante a semana inteira eu fiquei acompanhando a previsão do tempo, que era de sol, para que eu pudesse levar as roupas adequadas e, também, estava fazendo contagem regressiva para poder encontrar o calor. O final de semana chegou e foi só olhar pela janela do ônibus em Viena, que o céu estava nublado e com cara de chuva. Foi aí que começou a minha visita ”empolgante”: visitar os pontos turísticos carregando guarda-chuva e, ao mesmo tempo, fotografar e proteger a câmera. Isso não foi muito legal, pois estava ventando muito, o que me fez parecer uma pessoa atrapalhada.

Viena também é muito conhecida por sua musicalidade, pois a arte e a cultura tem uma grande importância na cidade. Isso é comprovado pelos grandes trabalhos de Strauss, um músico famoso por criar várias valsas e polcas, nascido na cidade, e também de famosos compositores como Mozart, Beethoven, Schubert, Brahms, Haydn, Mahler e Schönberg, os quais contribuíram com a cultura musical na cidade. Por isso, em alguns pontos turísticos específicos da cidade, sempre tem pessoas vendendo ingressos para concertos em vários teatros (não Ópera) da cidade. Em um desses pontos, chegou um vendedor, querendo me vender ingressos para um concerto, em alemão. Eu disse: “Não, obrigada”, e ele começou a puxar assunto, perguntando se eu conhecia algum compositor austríaco, e ele me mostrou todo o programa das músicas que iam ser tocadas, os setores para a compra de assentos. Então, eu disse “Que legal! Eu toco piano e já toquei algumas peças desses compositores! ” E ele me disse também que toca violino, e continuou a fazer uma grande propaganda do concerto. Logo chegou nos preços, e, se eu não me engane, era uns 40 euros para o setor C (mais de trás), 50 euros no setor B (meio) e 60 euros no setor A (bem na frente). Eu disse que o valor estava muito alto e que eu não poderia pagar tudo isso, pois eu era estudante. O vendedor, então, virou a página do portfólio e mostrou a tabela de preços para estudantes, que era a metade. Mas, mesmo assim, eu disse que não poderia pagar, e para poder sair dali, disse que voltaria depois. Então, ele me ofereceu um ingresso no setor A por 20 euros. Perguntei se poderia dar uma volta para pensar e voltar depois. Ele disse várias vezes: “eu já estou fazendo um preço bem baixo, e por esse preço faço só para você”. Fim da história: comprei o ingresso no setor A por 20 euros.

Então, de noite, fui ao conserto. O local é bem simples, mas a interpretação foi bem legal e contou com uma pianista, um violoncelista, 4 violinistas, uma cantora lírica e um casal de bailarinos. Achei um pouco carinho, mas valeu à pena, para me climatizar nesse ar de Viena.

Um outro motivo de eu não ter gostado muito da cidade (ou, simplesmente, azar), é que em frente à prefeitura (Rathaus), tinha uma estrutura montada para uma maratona. O problema maior é que as principais ruas da cidade foram bloqueadas e também algumas estações de metrô não estavam em funcionamento por causa da corrida. Então, o que eu tive que fazer para poder visitar os lugares restantes, foi andar muito, muito mesmo! Mas pelo menos, neste último dia (de 2), fez sol. Então, enquanto almoçava, fiquei sentada na calçada vendo a maratona, e, depois, quando eu já tinha visitado tudo, sobrou um tempo e fiquei tomando sol em uma praça em frente à biblioteca e também tirei algumas fotos de flores no Stadtpark.

A cidade, realmente, é muito bonita, mas as circunstâncias em que visitei não foram muito boas, uma vez que esperava um tempo melhor (de sol) e teve maratona, o que prejudicou a vista e visita de alguns pontos turísticos.


A minha definição de Viena, em uma palavra, é: Musicalidade.

Até a semana que vem!


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Olá! Tudo bem?

Hoje vou sair um pouco de “Diário de viagens” e vou falar um pouco do projeto comunitário que participei.

Na minha universidade, todos os acadêmicos devem fazer algum trabalho comunitário com alguma entidade vinculada com a universidade com uma certa carga horária. Há ofertas em asilos, escolas, hospitais e também na universidade, que podem ser desde visitas até recreação.

O projeto comunitário que escolhi foi “Visita solidária”, no qual fazia-se visitas aos pacientes de um hospital para conversar e/ou para levar uma dobradura enfeitada, que poderiam conter mensagens anexadas.

Mas o que acabei fazendo, na maioria dos dias, foi visita solidária com música, na qual um psicólogo que já trabalha no hospital tocava violão e íamos de quarto em quarto tocando e cantando algumas músicas. No meu primeiro dia, foi o único em que eu cantei. Nos demais dias, eu levei a minha escaleta e toquei junto, tirando algumas músicas até na hora, acertando, muitas vezes, só depois de tanto errar. O legal de tudo isso, é que os demais estudantes "entram na dança" em tocar e cantar, improvisando até com balde de lixo. 

Em somente 3 dias, eu conversei um pouco com os pacientes e levei um pouco de alegria por meio de palavras. A cada quarto que saía, me sentia muito bem, pois eu percebi, que de alguma forma consegui trazer um pouquinho da alegria para o dia deles.

Essa experiência foi bem legal e diferente, além de ver que consegui alegrar ou remeter a lembranças positivas a algumas pessoas.

Uma experiência bem chocante, mas positiva, foi no último dia: fomos tocar para um senhor que tinha vários eletrodos na cabeça e também tinha uma câmera que o monitorava. A hora que começamos a tocar para ele, ele começou a tremer, mas muito. Então, paramos imediatamente de tocar, pois um dos membros da equipe daquele dia era médico e achava que poderia ser um ataque epilético e o som alto poderia ter causado isso. Saímos do quarto, um pouco assustados. A esposa do senhor foi chamar a enfermeira, assustada, e, depois de alguns minutos, a enfermeira saiu e disse que era “emoção” que ele não conseguia controlar.

Também vi pessoas (pacientes e visitantes) chorarem ao cantarem juntos, de emoção e, talvez de tristeza, com músicas como “O Sol” e “É preciso saber viver”, além de tocar "Balão mágico" na véspera do dia das crianças. Também foi legal ver, que alguns pacientes que sofriam de memória, conseguiam lembrar e cantar as canções


Ein von Rie Funaki l 船木 理恵 (@riefunaki) gepostetes Video am

No meu primeiro dia de projeto, fomos em um quarto, em que a paciente gostava de rock e, uma das únicas músicas que o violonista era "Sweet Child O'Mine" de Guns N'Roses. Como fã de Rock, cantei essa música sozinha e ela adorou! Na próxima semana, que eu tinha projeto, levei a escaleta e ela já tinha levado alta. Então, gravamos essa música para enviá-la e ela gostou!

Foi um prazer muito grande participar dessa ação! Agradeço à Lidia, Sidnei e a todos os colegas que participaram comigo!

Até a semana que vem!


Olá! Hoje vou falar sobre a cidade de Bremen, Alemanha. Ela está localizada no estado de Bremen, onde somente esta cidade faz parte deste estado, assim como Berlim. Essa cidade é famosa pelo conto infantil dos “Músicos de Bremen”, que são um burro, um cachorro, um gato e um galo, escrito pelos irmãos Grimm. Pelo centro histórico da cidade, encontra-se a estátua dos músicos. E também, não muito longe dali, tem-se uma “tampa de bueiro” com entrada para uma moeda. Quando se insere uma moeda de, no mínimo 5 centavos (de euro) e os músicos gostarem de você, um dos animais se manifestam e faz um barulho.




A arquitetura e o estilo da cidade remetem muito aos Vikings. Uma peculiaridade dessa cidade é que há uma região, onde há várias ruas muito estreitas e muito fofas. A primeira vez que fui nesta região, estava com uma colega alemã, que me apresentava a cidade, e, de repente, avistei um homem muito grande (muito grande mesmo: alto e “encorpado”) e vestido com trajes de um viking. Ela comentou que esse senhor sempre está assim, para entreter os turistas e, que além dele, também tinham outras pessoas que se vestiam a caráter. No meio da explicação, ele parou na frente dela, ficou a encarando e disse alguma coisa (nessa época, ainda não entendia muito alemão). Depois, ela me explicou, em inglês, que ele disse “Seus olhos são muito bonitos” (e eram mesmo! Bem azuis). No momento, fiquei um pouco assustada.

Na outra vez, fui visitar uma amiga (que conheci no meu intercâmbio) e visitamos novamente todos esses pontos e, no final, comemos um Rollo, que é uma variação de Kebap em rolo com molhos. Na minha opinião, é um lanche comparável ao Döner Kebap, que amo de Berlim.



Essa foi a minha experiência em Bremen e a minha definição da cidade em uma palavra é: Rollo.

Até a semana que vem!


Se gostar, curta e comente! Se tiver sugestões e/ou críticas, serão bem-vindas!


Olá! Hoje vou começar uma nova série de postagens, dessa vez, definitiva! Vou falar sobre algumas viagens que fiz, para contar um pouco como foi, dar dicas e contar histórias engraçadas/assustadoras/felizes que aconteceram comigo. Meu objetivo não é criar roteiros (pois já existem muitos Blogs especializados nisso), apesar de eu compartilhar quais atrações visitei, mas simplesmente de compartilhar experiências vividas neste pequeno mundo desconhecido, onde tive oportunidade de estar e conhecer!

No momento, tenho algumas viagens “acumuladas” para poder escrever, mas quando acabar, começarei a escrever sobre outros assuntos. Fiquem livres para dar sugestões!

Para a abertura de “Diário de Viagens”, vou começar com a viagem a Praga, na República Tcheca.

Eu visitei a cidade de Praga duas vezes, uma vez em agosto de 2015 com duas amigas e na segunda vez, em junho de 2016, com a minha tia. As duas viagens foram de Berlim de ônibus (opção mais barata). A cidade é bem antiga e dividida em duas partes pelo rio. Os meus amigos que foram antes de mim me disseram: “Você está em um lado da cidade, que é antiga e pensa que do outro lado é a parte nova, mas quando você vai para o outro lado, você vê que essa parte é mais antiga ainda” e é realmente isso mesmo, mas não é por ser antiga que ela vai ser feia, mas pelo contrário, a cidade é linda.

A primeira vez fui com mais duas amigas e uma delas, estava de passagem na Alemanha e, não tinha muito dinheiro para gastar. Então, optamos por fazer a maioria dos trajetos a pé e somente pagar pela alimentação, estadia (hotel com café da manhã incluída) e balada. Ficamos 4 dias na cidade e andamos muito. Como era verão, o tempo estava muito agradável e dava para aproveitar muito bem o dia.

A única “atração paga” que visitamos foi a famosa balada de 5 andares, onde tem muitos turistas do mundo inteiro, inclusive brasileiros. O diferencial dessa balada (além de ter 5 andares com músicas diferentes em cada uma delas), é que à parte tinha um “pub de gelo”, onde tudo era de gelo, inclusive o copo para a bebida, a temperatura era abaixo de 0 °C e tinha uma vestimenta especial para o local. Foi bem legal!

Ein von Rie Funaki l 船木 理恵 (@riefunaki) gepostetes Foto am


Já a segunda vez que fui, visitei tudo (e um pouco mais) que já tinha visitado da outra vez e também entrei em muitas atrações pagas de graça, pois um amigo tcheco da minha tia nos providenciou ingressos e também no final de semana que ficamos lá teve a longa noite dos museus, então se poderia entrar nos museus participantes de graça. Como não precisamos gastar muito com atrações, aproveitamos foi na comida: comi meu primeiro joelho de porco lá, sorvetes e almoçamos no domingo no barco, após um banquete de café da manhã.  

Também nesta segunda viagem, como eu já tinha a câmera, pude tirar muito mais fotos que na primeira viagem, na qual todas as fotos tiradas foram de celulares.



Em uma parte da cidade, tem algumas esculturas bem estranhas e em outras, artes bem legais. Também um dos pontos turísticos é o prédio dançante, que é um prédio construído com curvas e não combina com os prédios em seu redor.

Vale ressaltar também que o John Lennon’s Wall estava diferente quando fui pela segunda vez.

E para concluir, minha definição da cidade em uma palavra: Antiguidade.



Lembrem-se de curtir, comentar e, se quiser, compartilhar!

Boa semana e até a semana que vem!


Olá! Hoje vou finalizar a série “Diário em Berlim”, pois já estou de volta e, acredito eu, já readaptada.

Gostaria de compartilhar um pouco sobre a minha readaptação e choques culturais que tive no retorno, mas, primeiramente, gostaria de falar como foi a viagem.

A viagem de volta, foi supertranquila: dormi quase a viagem inteira, pois tive uma prova dois dias antes (e não foi por isso que deixei de aproveitar o tempo!) e, depois disso, ainda tive que fechar as minhas malas e começar as despedidas. O meu voo foi às 6 h da manhã, então, nem dormi, pois se eu dormisse, teria que madrugar. Então, fui a um bar com amigos e, dali, fui direto ao aeroporto.  Infelizmente, tive que pagar excesso de bagagem. Eu acho que eu poderia até não pagar, mas eu estava tão grogue de sono, que não estava com vontade de pensar e me submeti a pagar. No avião tive a melhor refeição a bordo: bacalhoada! Era uma torta de bacalhau com batata e muito queijo, muito deliciosa! E, quando cheguei em casa, fui recebida com churrasquinho, muito bom!

A sensação que tive, ao rever os familiares, foi muito boa, mas ao mesmo tempo, muito estranha, pois no início do dia estava em Berlim e no final do dia, depois de passar o dia inteiro no avião, em Curitiba, em casa. Também estava com vontade zero de voltar, pois, finalmente, tinha finalizado todas as matérias cursadas na universidade alemã, lá era verão e uma época muito boa de ir ao lago banhar-se, festar, ir ao parque etc; morria de inveja dos amigos que ainda ficaram lá, me enviando fotos e Snaps.

Enfim, o fim do intercâmbio chegou, estou de volta em casa, e bora voltar à realidade. Sorte minha, que nem tive muito o que pensar, pois as aulas da faculdade já tinham recomeçado e, não tive férias. Acho que isso foi bom, pois dessa forma, teria menos tempo para ficar “deprê”.

E em relação aos fusos horários, eu tive um forte Jet lag (um cansaço físico extremo por viajar por vários fusos horários). Fiquei, aproximadamente, 1 mês com muito sono a partir das 18 h, pois a esse horário no Brasil, já eram 23 h lá. Quando eu fui para lá, também sofri com mudança brusca de fuso, mas o efeito foi o inverso: só conseguia dormir às 4 h da manhã, enquanto aqui ainda eram 23 h.


Agora vou comentar algumas diferenças entre a minha vida em Berlim e em casa:

1.       Papel higiênico
Sempre que ia ao banheiro, sempre tinha que lembrar o fato de jogar o papel higiênico no lixo, e não dentro do vaso. Além disso, os papéis daqui são mais finos (mínimo de uma folha), enquanto que lá, as folhas são no mínimo 3 folhas!

2.       Interruptor da luz do banheiro
Estranhei bastante no início, que primeiro deveria entrar no banheiro para acender as luzes, e não o contrário, pois como citado na postagem #14, os interruptores são do lado de fora.

3.       Separar o lixo
Na Alemanha, há a cultura fortíssima de separar o lixo. Infelizmente, aqui no Brasil, essa cultura ainda é muito fraca e não há fiscalização e suporte necessário, para que haja separação eficiente dos lixos.

4.       Assoar o nariz em público
Aqui no Brasil, assoar o nariz em público é considerado nojento e é uma forma de demonstrar “má-educação”, mas na Alemanha não: não há problema algum em assoar o nariz em público, seja baixinho ou com um estrondo. Como eu tenho normalmente rinite, eu não tive problemas na Alemanha, pois os alemães fazem isso, e, por isso, eu me sentia “à vontade” para fazer isso, porque ninguém me encarava. Mas aqui no Brasil, não é cultural, então, tenho que me controlar um pouco com o barulho ao assoar o meu nariz.

5.       Aulas em português
Eu não sei se é porque eu tive muitas dificuldades na Alemanha ao aprender e nas provas, que achei as aulas ministradas aqui, no Brasil, muito mais fáceis: não sei se é pelo fato de ser na minha língua materna ou se o ensino daqui é muito mais facilitado aos estudantes que na Alemanha. Infelizmente, há uma distância enorme entre as formas e qualidades de ensino entre Brasil e Alemanha.

6.       Liberdade
Ao voltar a casa dos meus pais, senti que perdi muito a liberdade pessoal e liberdade de decisão, desde na escolha das refeições (o que comer) até pessoal (quando, como e o quê fazer). Em compensação, não preciso cozinhar nem lavar roupas. Não acredito que isso foi negativo, mas demonstra que sou capaz de me adaptar a viver sozinha e com meus pais.

7.       Locomoção
Tenho sorte de poder me locomover, na maioria das vezes, somente de carro, mas em momento algum, senti falta de andar de carro na Alemanha (só de dirigir), pois as conexões são práticas e vão para todos os lugares, na maioria das vezes, com mais de uma opção de rota. Também me dei conta de que não há transporte público de madrugada, por exemplo, na saída da balada. Se quiser sair de noite, tem que ou ir de carro, carona, taxi ou Uber.

8.       Geladeira e despensa

Em Berlim, dividia o apartamento com mais duas meninas, mas cada uma era responsável pelas suas comidas, ou seja, cada uma tinha uma prateleira na geladeira e cada uma comprava e comia o que queria. Como muitas coisas são perecíveis, eu evitava comprar muita coisa, uma vez que cansei de jogar comida fora (por estragar antes de comer): a minha geladeira era sempre "vazia", assim como a minha despensa, que tinham coisas básicas, como macarrão, açúcar, chocolate em pó etc. Quando cheguei em casa, eu me deparo com a geladeira cheia de coisas e a despensa também! Eis uma diferença enorme de morar sozinha e com os pais!

Para marcar essa mudança de fase de vida, resolvi também mudar de visual: cortei mais de 30 cm de cabelo e doei!

É com grande pesar que encerro a última postagem dessa série, cheia de lembranças, aprendizados e saudades. Muito obrigada a todos que fizeram parte deste momento único! Semena que vem começarei uma nova série!

 Liebe Grüße, dieses Mal aus Curitiba!!!

Auf Wiedersehen Berlin!


Olá! Ein ganzes Jahr ist leider vorbei!
Infelizmente, o meu intercâmbio chegou ao fim no início de agosto e gostaria de relatar os principais aprendizados que tive durante esse um ano.

1.       Ter objetivos claros.
Antes de sair para intercâmbio, deve-se traçar objetivos claros: no meu caso, foi aprender alemão, aprender alguma coisa que é forte na Alemanha e conseguir participar de um projeto na universidade ou conseguir um estágio. No final, fiquei muito satisfeita por ter conseguido cumprir meus objetivos acadêmicos! Quem tem objetivos claros na vida, consegue tudo.

2.       Não comparar sua vida com a da outra pessoa.
Em hipótese alguma, deve-se comparar a sua vida com a da outra pessoa. Quando estamos em intercâmbio, sempre encontramos pessoas que viajam muito mais que você e isso cria uma vontade de querer viajar mais. O importante, neste momento, é ter objetivos claros em mente e saber organizar tempo para estudar e para se divertir e viajar. Cada coisa deve ser feita em seu tempo e eu acredito que, se eu fizer bem a minha parte, terei mais oportunidades de viajar a trabalho, futuramente, graças ao trabalho que realizei. Caso contrário, você se acha que é menos feliz que a outra pessoa e isso pode afetar a autoestima.

3.       É só por um ano.
Desde o momento que embarquei no aeroporto rumo à Alemanha, sempre mantive em minha mente “É só por um ano”. Isso me ajudou muito a não sentir muitas saudades da minha família e deixar que isso influenciasse negativamente no meu dia-a-dia. Talvez isso se deva ao fato de eu ser um pouco “fria”, racional demais. Mas o ano voou e quando me dei conta de que o intercâmbio estava no final, percebi que um ano é, realmente, muito curto: foi tempo somente para me acostumar a viver sozinha na Alemanha e estar com um alemão razoável. Nesse momento, verão, não queria, de jeito nenhum voltar, mas tive que manter meu comprometimento de quando fui. O importantes deste tópico é aproveitar cada momento, como se fosse o último!

4.       Xô supérfluos.
Como eu, realmente, tinha tudo o que precisava para o dia-a-dia, como alimentos, transporte, roupa, materiais de estudo, não sentia muita vontade de comprar coisas supérfluas. Mas quando saía para fazer compra com a minha amiga, sempre achava algo para comprar ou mesmo na internet. Apesar disso, aprendi a valorizar mais alguns momentos do dia-a-dia, como comer bem, ter vida simples e curtir a vida! Um bom exemplo é quanto ao celular: estou com o meu há uns 4 anos e não troquei em Berlim. No meu dia-a-dia percebi que muitos alemães não se esquentam muito para terem celulares de última geração, inclusive jovens! Eles o possuem pela necessidade de comunicação móvel; muitos ainda possuem “tijolares”.

5.       Desapego
Quando fui organizar minhas bagagens para voltar, tive que atribuir prioridades aos meus pertences e desapegar de muitas coisas:  roupas, tênis, chinelo, toalhas, esquentador de água, luminária, impressora, e percebi que tenho muitas coisas, que comprei, usei poucas vezes e não uso mais, que posso doar ou, simplesmente, jogar fora (se não houver mais nenhuma serventia). Mas esse desapego não se trata de apenas coisas materiais, mas sim de sentimentos e lembranças criadas com o lugar e amigos, que é muito mais difícil que material, na minha opinião: se despedir dos amigos sem saber quando vai ser a próxima vez de revê-los (se revê-los) e também sem saber como será, uma vez que a vida de todos é bem diferente do que a gente estava acostumado lá em Berlim.

6.       Tô nem aí.
Uma forma de desapego e simplicidade alemã muito comum é no Flohmarkt (mercado das pulgas), onde pessoas vendem e compram roupas e objetos utilizados. E isso dá muito certo, pois os alemães não estão nem aí para como você está vestido e para o que você pensa sobre elas. Mas eu percebi que eles são muito estilosos e têm bom gosto! E eu peguei um pouquinho dessa cultura, pois me visto do jeito que me sinto à vontade e passei a fazer coisas espontaneamente.

7.       Sinceridade alemã.
Os alemães são muito sinceros: quando eles querem saber sobre algo, qualquer coisa, eles te perguntam e quando algo está errado ou há críticas ou reclamações a se fazer, eles não hesitam em falar pessoalmente e não se importam com o que você vai pensar, e, inclusive, eles são muito diretos (sem enrolações) e, às vezes, indiscretos. Isso ainda continua sendo uma grande dificuldade, mas talvez aprendi a ser um pouquinho mais direta.

8.       Cultura brasileira.
Conheci muitas pessoas de várias regiões do Brasil e conheci vários sotaques diferentes e também culturas diferentes, não somente da Alemanha. Isso foi muito bom! Espero poder manter toda essa amizade e também poder conhecer mais o Brasil!

9.       Aprendi alemão.
Meu alemão ainda não está perfeito, mas consegui aprender o suficiente para me comunicar no dia-a-dia e, como meu foco não era a gramática (que já tinha aprendido bem), então me foquei para aprender expressões novas e principais no uso corriqueiro como: doch, naja, sozusagen, natürlich, unbedingt, uberhaupt, usw. Genau! Além de alemão, também consegui relembrar um pouco de japonês, praticar inglês e aprendi palavras em espanhol e francês (palavras soltas e dizer "Je ne parle pas français").

10.   Conheci pessoas do mundo inteiro.
Uma experiência que não se tem no Brasil, somente na sua cidade, é de conhecer pessoas do mundo inteiro. Tive contato com pessoas de todos os cantos do mundo, seja do Canadá, Chile, Irã, Paquistão, Indonésia, Japão, Austrália, Itália, França, Líbano e não para por aí. Aprendi um pouco de como que é a cultura, principalmente culinária, de seus países de origem. Também espero poder manter contato com eles, pois eles foram fundamentais, assim como os brasileiros, para que eu pudesse ter um ano top!

Além dos citados, aprendi a esquiar em um dia, aprendi muito com meus erros e histórias que compartilhei em algumas postagens, participei de alguns festivais europeus importantes culturalmente etc. Resumindo: foi um ano cheio de novidades e aprendizado, o qual eu não trocaria por nada deste mundo.



Arrependimentos?
Talvez, de não ter aproveitado 100 % do meu tempo como se fosse os últimos tempos, mas talvez isso foi necessário, para que eu tivesse essa vivência do jeito que foi.

Agradecimentos:
Gostaria de agradecer todas as pessoas que me incentivaram e me deram suporte, desde o começo da minha trajetória acadêmica: meus pais, familiares, professores, Programa Bom Aluno, escola de alemão Genau Das (pela bolsa para curso de alemão), amigos, demais bolsistas brasileiros (pela companhia e parceria) e a todos os brasileiros!